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Operação mira esquema de fornecimento de drogas entre Rio e Amazonas
Alvos estão nas comunidades do Fallet e Fogueteiro, em endereços nobres do Rio, bem como na Região dos Lagos e outros três estados
Rio - Policiais civis do Rio de Janeiro e do Amazonas realizam uma ação, nesta terça-feira (21), contra um dos maiores esquemas de fornecimento de drogas do Comando Vermelho (CV), em parceria com a facção Comando Vermelho do Amazonas (CVAM). A Operação Rota do Rio cumpre 99 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, Amazonas, Minas Gerais e Pará. Até o momento, três pessoas foram presas, entre elas o chefe do tráfico do Morro dos Prazeres.
Os alvos da operação são pessoas e empresas apontadas como integrantes ou associados a um dos braços operacionais e financeiros do CV. Os mandados no Rio são cumpridos em endereços nobres de Copacabana, Ipanema, Arpoador e Catete, na Zona Sul, e na Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. Os agentes também cumprem mandados em Cabo Frio e Armação dos Búzios, na Região dos Lagos. Há ainda alvos na comunidade do Fallet e Fogueteiro, na Região Central, onde moradores relataram que houve intenso confronto, no início da manhã.
A Secretaria Municipal de Educação informou que, por conta da operação, cinco unidades escolares de Santa Teresa e outras duas no Rio Comprido foram impactadas. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o Centro Municipal de Saúde Salles Netto, no Rio Comprido, acionou o protocolo de acesso mais seguro e suspendeu o funcionamento. Já a Clínica da Família Sérgio Vieira de Mello, no Catumbi, mantém o atendimento à população, mas suspendeu atividades externas realizadas no território, como as visitas domiciliares.
De acordo com as investigações, a droga vinda do Amazonas era vendida tanto em comunidades, quanto no asfalto do Rio de Janeiro. Em um período de dois anos, o esquema movimentou aproximadamente R$ 30 milhões e, para esconder a origem ilícita do dinheiro da compra e venda de drogas, a organização realizava pagamentos de forma pulverizada para laranjas. Entre elas, um frigorífico no Amazonas de um ex-prefeito amazonense, que teve o mandato cassado por abuso de poder econômico.
Até o momento, três pessoas foram presas, entra elas Juan Roberto Figueira da Silva, conhecido como Cocão, apontado como chefe do tráfico do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, na Região Central. Outras seis pessoas foram conduzidas para a Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte. Os agentes também apreenderam R$ 78 mil, munições, veículos, além de celulares e computadores.
Segundo a Polícia Civil, a operação mostra que a atuação violenta do tráfico de drogas nas favelas e o que chamou de "romântica" no asfalto, têm a mesma origem e o mesmo fornecedor. A ação pretende conseguir provas e confiscar bens móveis e imóveis relacionados às atividades de tráfico, para enfraquecer a estrutura financeira e logística, bem como a atuação do Comando Vermelho.
A operação é realizada pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), com o apoio da Delegacia de Repressão a entorpecentes (DRE), da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) da Polícia Civil do Amazonas. As investigações também contaram com o apoio do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra).
O Dia
Alvos estão nas comunidades do Fallet e Fogueteiro, em endereços nobres do Rio, bem como na Região dos Lagos e outros três estados
Rio - Policiais civis do Rio de Janeiro e do Amazonas realizam uma ação, nesta terça-feira (21), contra um dos maiores esquemas de fornecimento de drogas do Comando Vermelho (CV), em parceria com a facção Comando Vermelho do Amazonas (CVAM). A Operação Rota do Rio cumpre 99 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, Amazonas, Minas Gerais e Pará. Até o momento, três pessoas foram presas, entre elas o chefe do tráfico do Morro dos Prazeres.
Os alvos da operação são pessoas e empresas apontadas como integrantes ou associados a um dos braços operacionais e financeiros do CV. Os mandados no Rio são cumpridos em endereços nobres de Copacabana, Ipanema, Arpoador e Catete, na Zona Sul, e na Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste. Os agentes também cumprem mandados em Cabo Frio e Armação dos Búzios, na Região dos Lagos. Há ainda alvos na comunidade do Fallet e Fogueteiro, na Região Central, onde moradores relataram que houve intenso confronto, no início da manhã.
A Secretaria Municipal de Educação informou que, por conta da operação, cinco unidades escolares de Santa Teresa e outras duas no Rio Comprido foram impactadas. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o Centro Municipal de Saúde Salles Netto, no Rio Comprido, acionou o protocolo de acesso mais seguro e suspendeu o funcionamento. Já a Clínica da Família Sérgio Vieira de Mello, no Catumbi, mantém o atendimento à população, mas suspendeu atividades externas realizadas no território, como as visitas domiciliares.
De acordo com as investigações, a droga vinda do Amazonas era vendida tanto em comunidades, quanto no asfalto do Rio de Janeiro. Em um período de dois anos, o esquema movimentou aproximadamente R$ 30 milhões e, para esconder a origem ilícita do dinheiro da compra e venda de drogas, a organização realizava pagamentos de forma pulverizada para laranjas. Entre elas, um frigorífico no Amazonas de um ex-prefeito amazonense, que teve o mandato cassado por abuso de poder econômico.
Até o momento, três pessoas foram presas, entra elas Juan Roberto Figueira da Silva, conhecido como Cocão, apontado como chefe do tráfico do Morro dos Prazeres, em Santa Teresa, na Região Central. Outras seis pessoas foram conduzidas para a Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte. Os agentes também apreenderam R$ 78 mil, munições, veículos, além de celulares e computadores.
Segundo a Polícia Civil, a operação mostra que a atuação violenta do tráfico de drogas nas favelas e o que chamou de "romântica" no asfalto, têm a mesma origem e o mesmo fornecedor. A ação pretende conseguir provas e confiscar bens móveis e imóveis relacionados às atividades de tráfico, para enfraquecer a estrutura financeira e logística, bem como a atuação do Comando Vermelho.
A operação é realizada pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), com o apoio da Delegacia de Repressão a entorpecentes (DRE), da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) e da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) da Polícia Civil do Amazonas. As investigações também contaram com o apoio do Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra).
O Dia