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OMS premeia programa alentejano de apoio a crianças com deficiência
Instituição conta com 300 técnicos que prestam apoio a cerca de 2400 meninos e famílias
20-05-2010 10: 07Instituição conta com 300 técnicos que prestam apoio a cerca de 2400 meninos e famílias
Proposta discussão de direitos sexuais de deficientes e idosos uma cadeira de rodas conduzida com o olhar Repórter TVI: Asas de ferro1
O Programa de Intervenção Precoce na Infância no Alentejo, que apoia cerca de 2400 crianças com deficiência ou problemas de desenvolvimento e respectivas famílias, recebe, esta quinta-feira, em Genebra, um prémio da Organização Mundial de Saúde (OMS), informa a Lusa.
Uma distinção que a presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo, Rosa Matos, qualificou à agência Lusa como «muito importante», sobretudo «para os profissionais» envolvidos e «para as crianças e suas famílias».
«É o reconhecimento de que a região, nesta área, está a fazer um bom trabalho», acrescentou a responsável.
O prémio da OMS ao programa alentejano, implementado em 2000 e já considerado, em 2006, como «exemplo de boas práticas» a nível nacional, é entregue esta quinta-feira na capital suíça, por ocasião da 63.ª Assembleia Mundial da Saúde.
Destinado a «pessoas, instituições ou organizações não governamentais» com um contributo «excepcional na área da Saúde», o prémio, no valor de 15 mil euros, é outorgado pela Fundação para a Saúde dos Emirados Árabes Unidos, a funcionar no âmbito da OMS.
Apoios chegam a cerca de 2400 crianças
A Rede de Intervenção Precoce do Alentejo foi criada no âmbito do Programa Nacional de Intervenção Precoce, fruto de uma parceria entre os Ministérios da Saúde, da Educação e da Segurança Social.
O programa envolve cerca de 300 técnicos, distribuídos por um total de 42 equipas que se deslocam ao terreno, apoiadas por 38 viaturas, e presta cuidados em todo o Alentejo em várias áreas: Saúde, Educação, psicologia ou assistência social.
«Neste momento, estamos a acompanhar cerca de 2400 crianças, dos zero aos seis anos, e suas famílias», explicou a presidente da ARS Alentejo, Rosa Matos.
Esta rede permite referenciar, «logo na maternidade» ou «antes do nascimento», uma criança com deficiência ou problemas de desenvolvimento, garantindo-lhe, tal como à família, apoio especializado «tão cedo quanto possível».
As equipas são multidisciplinares, podendo incluir educadores, psicólogos, fisioterapeutas, médicos e enfermeiros, entre outros, consoante as necessidades da criança ou da família.
Os hospitais, centros de Saúde, creches e escolas são entidades que integram, igualmente, a rede, que permite apoiar a criança sem a «desenraizar» do contexto onde está inserida.
Fonte: TVI24