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Saltar o pequeno-almoço pode aumentar a tendência para conceber raparigas.
O pequeno-almoço das mulheres parece ter influência no sexo dos filhos que vão ter. Um estudo que acaba de ser divulgado revela que as mães que comem cereais ao pequeno-almoço têm mais tendência para conceber rapazes do que aquelas que "saltam" a primeira refeição.
Para além do pequeno-almoço, o número total de calorias consumido diariamente também parece ter influência: as mulheres que consomem mais calorias têm mais rapazes, as mulheres menos bem nutridas concebem mais raparigas. Contudo, se de facto a nutrição da mãe determina a selcção de sexo do bebé, não é ainda claro se é pela quantidade de calorias ou pelo tipo de nutrientes. Fiona Mathews, que liderou a pesquisa, afirma que as conclusões vão ao encontro de estudos anteriores que indicavam que os embrões masculinos não têm tantas hipóteses de sobrevivência como os femininos num meio com baixos níveis de açúcar.
Estes dados podem explicar o ligeiro decréscimo no nascimento de rapazes que tem vindo a verificar-se nos países industrializados. Se é certo que a prevalência de excesso de peso é grande, tabém é verdade que a tendência para fazer dietas e as preocupações com a imagem são realidades predominantes. Saltar o pequeno-almoço é frequente entre mulheres em idade fértil que procuram perder peso. 740 mulheres britânicas foram envolvidas nesta pesquisa.
O pequeno-almoço é uma refeição fundamental, por isso nenhuma mulher deve prescindir dele por desejar conceber uma rapariga. É uma das principais refeições fornecedoras de ácido fólico pelos cereais e fruta que habitualmente se consomem de manhã. As mulheres que pensam engravidar devem ter uma alimentação rica e equilibrada. Essa é melhor maneira de contribuirem para uma gravidez saudável.
Fionna Mathews ressalta o facto de as mulheres que participaram no estudo serem mulheres saudáveis em dois extremos de um padrão normal de alimentação e não mulheres obesas ou sub-nutridas. Ou seja, ninguém deve comer demasiado ou saltar refeições de forma a determinar o sexo do bebé que se procura conceber.
O estudo foi realizado por uma equipa da Universidade de Exeter e publicado na revista médica da Royal Society.