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Segundo uma equipa de investigadores, citada na CNN internacional, com a ajuda da Inteligência Artificial (IA), foi possível descobrir um novo tipo de antibiótico, capaz de combater uma bactéria resistente a medicamentos particularmente ameaçadora.
Chama-se Actinetobacter baumanii e, muitas vezes, é encontrada em hospitais e lares, em superfícies como balcões e maçanetas. Esta espécie causa infeções cutâneas, sanguíneas ou respiratórias difíceis de tratar.
Quando os cientistas testaram o antibiótico na pele de ratos infetados, com a superbactéria em questão, concluíram que o crescimento da bactéria foi controlado. Os resultados foram publicados na revista científica Nature Chemical Biology.
Descobriram também que o composto tem a capacidade de bloquear apenas o que provoca o problema, isto é, não 'mata' as outras espécies de bactérias do intestino ou da pele que são benéficas para a saúde.
Tendo isto em conta, os cientistas sugerem que o método poderá vir a ser utilizado para criar antibióticos que ajudam a combater outros patógenos resistentes a medicamentos.
Aliás, segundo os investigadores, se mais antibióticos funcionassem com este, seria mais fácil impedir que as bactérias se tornem resistentes em primeiro lugar.
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