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Literatura: Novo romance de Modesto Navarro retrata relações entre casais no Portugal do pós-25 de Abril
Lisboa, 03 Out (Lusa) - "Mulher Desaparecida a Sul" é o nome do mais recente romance de Modesto Navarro, membro do Partido Comunista Português (PCP), que utiliza a ficção para analisar as relações entre os casais do pós-25 de Abril marcadas sobretudo, pela violência.
O livro narra a história de uma mulher casada, despertada pelo desejo de estudar e afirmar-se na vida, e de um marido que, apesar de a amar, tenta impedi-la de o fazer de várias formas.
Em entrevista à Lusa, Modesto Navarro explica como a personagem masculina tenta subjugar a mulher: "O homem não consegue impedir que a mulher vá estudar, trabalhar, tenha uma vida própria e a sua independência financeira. Tenta impedi-la pela violência física, pela agressão, violência psicológica e pelo medo".
Através desta trama, localizada temporalmente depois do 25 de Abril, o autor pretende demonstrar que, mesmo depois da queda de um governo ditatorial e conservador, permanecem no homem sentimentos de posse e de autoritarismo em relação à mulher.
"Há obviamente coisas que mudaram com o 25 de Abril, mas mantém-se ainda algum marialvismo e alguma tendência do homem para impedir o livre desenvolvimento da mulher".
"Continua a haver um conjunto de problemas a nível de casais e, sobretudo, de violência instalada. É disso que o meu livro trata".
Assim, com "Mulher Desaparecida a Sul", Modesto Navarro tenta virar as atenções para as relações matrimoniais e passar a mensagem de que:"Vale mais um acto de coragem do que ficar amarrada a um conceito ultrapassado, que é a paralisia da vida de família sem objectivos comuns".
O livro, prefaciado pelo escritor Domingos Lobo e com a chancela das Edições Cosmos, é hoje apresentado ao público, pelas 21:30, na Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, na Moita, distrito de Setúbal.
Lisboa, 03 Out (Lusa) - "Mulher Desaparecida a Sul" é o nome do mais recente romance de Modesto Navarro, membro do Partido Comunista Português (PCP), que utiliza a ficção para analisar as relações entre os casais do pós-25 de Abril marcadas sobretudo, pela violência.
O livro narra a história de uma mulher casada, despertada pelo desejo de estudar e afirmar-se na vida, e de um marido que, apesar de a amar, tenta impedi-la de o fazer de várias formas.
Em entrevista à Lusa, Modesto Navarro explica como a personagem masculina tenta subjugar a mulher: "O homem não consegue impedir que a mulher vá estudar, trabalhar, tenha uma vida própria e a sua independência financeira. Tenta impedi-la pela violência física, pela agressão, violência psicológica e pelo medo".
Através desta trama, localizada temporalmente depois do 25 de Abril, o autor pretende demonstrar que, mesmo depois da queda de um governo ditatorial e conservador, permanecem no homem sentimentos de posse e de autoritarismo em relação à mulher.
"Há obviamente coisas que mudaram com o 25 de Abril, mas mantém-se ainda algum marialvismo e alguma tendência do homem para impedir o livre desenvolvimento da mulher".
"Continua a haver um conjunto de problemas a nível de casais e, sobretudo, de violência instalada. É disso que o meu livro trata".
Assim, com "Mulher Desaparecida a Sul", Modesto Navarro tenta virar as atenções para as relações matrimoniais e passar a mensagem de que:"Vale mais um acto de coragem do que ficar amarrada a um conceito ultrapassado, que é a paralisia da vida de família sem objectivos comuns".
O livro, prefaciado pelo escritor Domingos Lobo e com a chancela das Edições Cosmos, é hoje apresentado ao público, pelas 21:30, na Biblioteca Municipal Bento de Jesus Caraça, na Moita, distrito de Setúbal.
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