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Novas Oportunidades: Governo foi o primeiro a usar formação para ultrapassar desigualdades - José Sócrates
Porto, 27 Set (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje, no Porto, que este Governo foi o primeiro a apostar na educação e formação como forma de ultrapassar as desigualdades existentes em Portugal.
"Muita gente usou, na retórica, o discurso da desigualdade, mas ninguém assumiu como nós que a educação e a formação são a melhor maneira de ultrapassar a desigualdade", disse José Sócrates, no encerramento de uma sessão das Novas Fronteiras realizada esta tarde na Alfândega do Porto.
Num discurso centrado quase em exclusivo no programa Novas Oportunidades, "indissoluvelmente ligado às Novas Fronteiras" e que mobiliza 500 mil portugueses, o primeiro-ministro afirmou que um maior investimento de cada um em si próprio é a melhor forma de eliminar as desigualdades existentes no país e permitir maiores rendimentos e salários.
"Não somos daqueles a favor da igualdade plena, mas sim de que ninguém seja deixado para trás", disse o chefe do Governo.
Numa economia global onde Portugal pretende ser competitivo, José Sócrates frisou não querer que o país "volte atrás e seja novamente um mercado de mão-de-obra barata".
"Surgiu um movimento silencioso em todo o país porque as pessoas perceberam que aqui a questão central é a de que não há sucesso, individual ou colectivo, sem conhecimento", afirmou.
Na educação, disse o primeiro-ministro, as mudanças foram tantas que "a escola pública hoje é muito diferente da de 2005", particularmente com duas inovações que levarão a que a geração actualmente com seis a dez anos venha a ser, quando adulta, mais apetrechada que a actual para competir nos mercados globais: o ensino de inglês e o contacto com as novas tecnologias.
"Mas não podemos esperar 15 anos. Por isso criámos as Novas Oportunidades", acrescentou José Sócrates, que salientou a baixa percentagem - 30 por cento da população activa - de pessoas em Portugal com o 12º ano concluído.
Para além dos meios humanos disponíveis - os 500 mil inscritos no programa - o primeiro-ministro salientou a existência dos meios financeiros necessários para que as Novas Oportunidades se concretizem, graças ao aumento, no QREN, de 26 para 37 por cento das verbas comunitárias destinadas a formação, educação e ciência.
"Tenho ouvido muita gente dar prioridade à educação e à formação, mas vi fazerem muito pouco", disse, salientando que "pela primeira vez Portugal investe tanto quanto os países mais desenvolvidos da Europa" nesta área.
Mesmo no final do discurso, José Sócrates afirmou que são programas como este que honram a política.
"Porque estivemos aqui, nas Novas Fronteiras, a discutir política, não a entretermo-nos com querelas políticas e questões de politiquice e de acusações mútuas, seja lá a quem for", acrescentou.
Porto, 27 Set (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje, no Porto, que este Governo foi o primeiro a apostar na educação e formação como forma de ultrapassar as desigualdades existentes em Portugal.
"Muita gente usou, na retórica, o discurso da desigualdade, mas ninguém assumiu como nós que a educação e a formação são a melhor maneira de ultrapassar a desigualdade", disse José Sócrates, no encerramento de uma sessão das Novas Fronteiras realizada esta tarde na Alfândega do Porto.
Num discurso centrado quase em exclusivo no programa Novas Oportunidades, "indissoluvelmente ligado às Novas Fronteiras" e que mobiliza 500 mil portugueses, o primeiro-ministro afirmou que um maior investimento de cada um em si próprio é a melhor forma de eliminar as desigualdades existentes no país e permitir maiores rendimentos e salários.
"Não somos daqueles a favor da igualdade plena, mas sim de que ninguém seja deixado para trás", disse o chefe do Governo.
Numa economia global onde Portugal pretende ser competitivo, José Sócrates frisou não querer que o país "volte atrás e seja novamente um mercado de mão-de-obra barata".
"Surgiu um movimento silencioso em todo o país porque as pessoas perceberam que aqui a questão central é a de que não há sucesso, individual ou colectivo, sem conhecimento", afirmou.
Na educação, disse o primeiro-ministro, as mudanças foram tantas que "a escola pública hoje é muito diferente da de 2005", particularmente com duas inovações que levarão a que a geração actualmente com seis a dez anos venha a ser, quando adulta, mais apetrechada que a actual para competir nos mercados globais: o ensino de inglês e o contacto com as novas tecnologias.
"Mas não podemos esperar 15 anos. Por isso criámos as Novas Oportunidades", acrescentou José Sócrates, que salientou a baixa percentagem - 30 por cento da população activa - de pessoas em Portugal com o 12º ano concluído.
Para além dos meios humanos disponíveis - os 500 mil inscritos no programa - o primeiro-ministro salientou a existência dos meios financeiros necessários para que as Novas Oportunidades se concretizem, graças ao aumento, no QREN, de 26 para 37 por cento das verbas comunitárias destinadas a formação, educação e ciência.
"Tenho ouvido muita gente dar prioridade à educação e à formação, mas vi fazerem muito pouco", disse, salientando que "pela primeira vez Portugal investe tanto quanto os países mais desenvolvidos da Europa" nesta área.
Mesmo no final do discurso, José Sócrates afirmou que são programas como este que honram a política.
"Porque estivemos aqui, nas Novas Fronteiras, a discutir política, não a entretermo-nos com querelas políticas e questões de politiquice e de acusações mútuas, seja lá a quem for", acrescentou.
MSP.
Lusa/Fim
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