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Nova unidade residencial para deficientes é necessidade
A Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores (APACDAA) precisa “urgentemente” de mais uma unidade residencial
A Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores (APACDAA) precisa “urgentemente” de mais uma unidade residencial. Isto porque, as 16 vagas da actual unidade já estão preenchidas e são muitas as solicitações às quais a associação neste momento não pode responder. “Há necessidade de uma nova unidade residencial e há seguramente necessidade da abertura de mais um Centro de Actividades Ocupacionais”, alerta em entrevista ao Açoriano Oriental o presidente da associação, António Sousa. Um desejo que surge também da necessidade de separar grupos de deficientes que são mais autónomos de outros deficientes menos autónomos e que actualmente estão juntos por falta de espaço.
Preocupa ainda a associação o envelhecimento, quer dos utentes, quer sobretudo dos seus pais, que antes davam muito apoio no cuidado doméstico e que, com mais idade, já pedem à associação que assegure cuidados que antes eram assegurados em casa. “Temos alertado os familiares para aqueles casos em que os pais já não podem acompanhar os seus filhos para que sejam os próprios familiares mais directos a começar a prestar ajuda”, alerta António Sousa. Um alerta que vale pela necessidade das pessoas com necessidades específicas não ficarem fora do contexto familiar, mas também porque a associação neste momento não tem meios físicos para acolher mais utentes durante um período mais prolongado de tempo.
Além disso, há também o problema da desestruturação familiar que é muito maior hoje em dia do que era há umas décadas atrás. Por isso, há muitas crianças deficientes que são actualmente entregues por via do Instituto de Acção Social à associação, porque os seus pais não têm as mínimas condições para cuidar das crianças em lares onde existem, por exemplo, problemas de dependências.
Recorde-se que a Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores nasceu em 1976 da necessidade de alguns pais não terem resposta adequada para os seus filhos deficientes. Tem actualmente cerca de 90 utentes e 55 funcionários, entre auxiliares e técnicos. A associação está dividida em três valências: o centro de actividades ocupacionais, que funciona durante o dia; a unidade residencial, que trabalha durante a noite e fins-de-semana e uma unidade para utentes até aos 16 anos, que funciona 24 horas por dia.
Outro dos problemas com que se debate a associação é a grande dificuldade de integrar no mercado de trabalho os deficientes com maiores capacidades, o que seria bom para a sua evolução. António Sousa lamenta, por isso, situações em que “sabemos que temos alguém com estas necessidades, mas que é capaz de fazer algo e depois encontramos barreiras em tudo o que é sítio”. ||
Fonte:Açoriano Oriental
A Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores (APACDAA) precisa “urgentemente” de mais uma unidade residencial. Isto porque, as 16 vagas da actual unidade já estão preenchidas e são muitas as solicitações às quais a associação neste momento não pode responder. “Há necessidade de uma nova unidade residencial e há seguramente necessidade da abertura de mais um Centro de Actividades Ocupacionais”, alerta em entrevista ao Açoriano Oriental o presidente da associação, António Sousa. Um desejo que surge também da necessidade de separar grupos de deficientes que são mais autónomos de outros deficientes menos autónomos e que actualmente estão juntos por falta de espaço.
Preocupa ainda a associação o envelhecimento, quer dos utentes, quer sobretudo dos seus pais, que antes davam muito apoio no cuidado doméstico e que, com mais idade, já pedem à associação que assegure cuidados que antes eram assegurados em casa. “Temos alertado os familiares para aqueles casos em que os pais já não podem acompanhar os seus filhos para que sejam os próprios familiares mais directos a começar a prestar ajuda”, alerta António Sousa. Um alerta que vale pela necessidade das pessoas com necessidades específicas não ficarem fora do contexto familiar, mas também porque a associação neste momento não tem meios físicos para acolher mais utentes durante um período mais prolongado de tempo.
Além disso, há também o problema da desestruturação familiar que é muito maior hoje em dia do que era há umas décadas atrás. Por isso, há muitas crianças deficientes que são actualmente entregues por via do Instituto de Acção Social à associação, porque os seus pais não têm as mínimas condições para cuidar das crianças em lares onde existem, por exemplo, problemas de dependências.
Recorde-se que a Associação de Pais e Amigos das Crianças Deficientes do Arquipélago dos Açores nasceu em 1976 da necessidade de alguns pais não terem resposta adequada para os seus filhos deficientes. Tem actualmente cerca de 90 utentes e 55 funcionários, entre auxiliares e técnicos. A associação está dividida em três valências: o centro de actividades ocupacionais, que funciona durante o dia; a unidade residencial, que trabalha durante a noite e fins-de-semana e uma unidade para utentes até aos 16 anos, que funciona 24 horas por dia.
Outro dos problemas com que se debate a associação é a grande dificuldade de integrar no mercado de trabalho os deficientes com maiores capacidades, o que seria bom para a sua evolução. António Sousa lamenta, por isso, situações em que “sabemos que temos alguém com estas necessidades, mas que é capaz de fazer algo e depois encontramos barreiras em tudo o que é sítio”. ||
Fonte:Açoriano Oriental