Notícias Nova ferramenta de IA diagnostica mais casos de doenças cardíacas em 20%

[Lordelo]

Nos EUA, uma pessoa morre de doença cardiovascular a cada 34 segundos, de acordo com os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças. Quando se trata de questões relacionadas com o coração, mudanças no estilo de vida e na alimentação podem fazer toda a diferença. Mas a prevenção é igualmente importante.


Depois de ter sido noticiada, no Best Life, a nova ferramenta de inteligência artificial que permite detetar casos de cancro da mama, cientistas estão agora a utilizar uma tecnologia semelhante para diagnosticar casos de doenças cardíacas - e tem sido significativamente bem-sucedida.


Investigadores biomédicos desenvolveram uma ferramenta de triagem com tecnologia de IA que pode detetar doenças cardíacas ocultas. É a primeira do género e foi projetada para ser usada em conjunto com eletrocardiogramas (ECG).




"Temos colonoscopias, temos mamografias, mas não temos equivalentes para a maioria das formas de doenças cardíacas", afirmou Pierre Elias, autor do estudo e professor assistente de medicina e informática biomédica na Faculdade de Médicos e Cirurgiões Vagelos da Universidade de Columbia, num um comunicado de imprensa citado pelo Best Life.


A ferramenta de triagem com tecnologia de IA em questão intitula-se EchoNext. Analisa dados de ECG e identifica pacientes que devem ser submetidos a exames adicionais, como um ecocardiograma, para detetar possíveis problemas cardíacos estruturais. Estes ocorrem quando existe "uma anormalidade na estrutura ou função das válvulas, paredes, câmaras ou músculos do coração", explica a Cleveland Clinic.


Exemplos incluem:

• Doença valvular;
• Doença cardíaca congénita;
• Função cardíaca prejudicada;
• Cardiomiopatia.

Problemas cardíacos estruturais podem representar sérios riscos para a saúde. No entanto, muitos casos passam despercebidos até que ocorra um evento catastrófico. O EchoNext pode mudar isso. Os investigadores relataram que o EchoNect "identificou com precisão doenças cardíacas estruturais a partir de leituras de ECG com mais frequência do que cardiologistas".

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