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Nanocristais de óxido de titânio poderão revolucionar geração de energia
[Imagem: Hua Gui Yang et al.]
Pesquisadores da Universidade de Queensland, Austrália, descobriram uma técnica para produzir cristais em miniatura que poderão permitir a construção de células solares com uma eficiência nunca vista.
Nanocristais de titânia
"Nós conseguimos crescer os primeiros cristais individuais de óxido de titânio do mundo com enormes superfícies reativas, algo que se previa ser praticamente impossível," comemora o professor Max Lu.
Essas grandes áreas superficiais de alta reatividade tornam os nanocristais úteis não apenas para a fabricação de uma nova geração de células solares, mas também para a produção de hidrogênio e até na descontaminação ambiental.
"A beleza da nossa técnica é que ela é muito simples e barata, produzindo esses materiais em condições amenas. Agora que a pesquisa elucidou as condições necessárias, o método é como cozinhar em um forno, e os cristais podem ser aplicados como tintas," diz ele.
Economia do hidrogênio
O mesmo princípio que permite que os nanocristais transformem a energia solar em eletricidade viabiliza a quebra das moléculas de água em hidrogênio e oxigênio, resolvendo um dos grandes entraves para o uso desse gás não-poluente como combustível. O hidrogênio hoje é produzido pela queima de derivados de petróleo.
O mesmo princípio vale para a quebra de poluentes e contaminantes presentes na água e no ar, uma aplicação onde o óxido de titânio - conhecido como titânia - já é empregado industrialmente.
Viabilidade econômica
Apesar do entusiasmo, o método só foi demonstrada em escala de laboratório. Agora os pesquisadores deverão comprovar seu funcionamento em larga escala, além de analisar as condições de viabilidade econômica para a produção dos nanocristais de óxido de titânio.
Redação do Site Inovação Tecnológica
[Imagem: Hua Gui Yang et al.]
Pesquisadores da Universidade de Queensland, Austrália, descobriram uma técnica para produzir cristais em miniatura que poderão permitir a construção de células solares com uma eficiência nunca vista.
Nanocristais de titânia
"Nós conseguimos crescer os primeiros cristais individuais de óxido de titânio do mundo com enormes superfícies reativas, algo que se previa ser praticamente impossível," comemora o professor Max Lu.
Essas grandes áreas superficiais de alta reatividade tornam os nanocristais úteis não apenas para a fabricação de uma nova geração de células solares, mas também para a produção de hidrogênio e até na descontaminação ambiental.
"A beleza da nossa técnica é que ela é muito simples e barata, produzindo esses materiais em condições amenas. Agora que a pesquisa elucidou as condições necessárias, o método é como cozinhar em um forno, e os cristais podem ser aplicados como tintas," diz ele.
Economia do hidrogênio
O mesmo princípio que permite que os nanocristais transformem a energia solar em eletricidade viabiliza a quebra das moléculas de água em hidrogênio e oxigênio, resolvendo um dos grandes entraves para o uso desse gás não-poluente como combustível. O hidrogênio hoje é produzido pela queima de derivados de petróleo.
O mesmo princípio vale para a quebra de poluentes e contaminantes presentes na água e no ar, uma aplicação onde o óxido de titânio - conhecido como titânia - já é empregado industrialmente.
Viabilidade econômica
Apesar do entusiasmo, o método só foi demonstrada em escala de laboratório. Agora os pesquisadores deverão comprovar seu funcionamento em larga escala, além de analisar as condições de viabilidade econômica para a produção dos nanocristais de óxido de titânio.
Redação do Site Inovação Tecnológica