
No dia da despedida (o dia de Lily Allen) chega o momento de todos os balanços. Noventa mil litros de cerveja foram vendidos. E uma média de 35 mil festivaleiros pisaram o terreno diárimente, excepto sábado, quando se registaram 45 mil entradas - que há quatro dias estava coberto de relva e agora foi transformado em erva e terra seca.
Uns foram chamados pela música, mas a maioria certamente ficou vidrada na quantidade de oferta extra cartaz. Porque desde as 16 horas de todos os dias, geravam-se filas diárias, ora para andar na montanha russa, para cantar Karaoke, receber merchadinsing, fazer escalada, spining na bicicleta ou simplesmente carregar o telemóvel.
Para a cobertura do evento contaram-se 160 jornalistas, nacionais e estrangeiros.
Que puderam fazer trabalhos sobre os 90 artistas presentes, 40 dos quais portugueses, divididos em quatro palcos (palco TMN, Planeta Sudoeste, Positive Vibes e Groovebox).
Este ano foi mais ecológico, ou pelo menos, foi esse o mote. Com as acções de sensibilização para preservar a fauna e flora do Parque Natural do Sudoeste Alentejano conseguiu-se alertar para uma espécie em vias de extinção - o Cágado da Carapaça Estriada.
O recinto aumentou em cerca de um terço bem como o número de casas de banho.
Talvez a única contagem menos positiva ainda não foi feita - sobre o público.
Há menos festivaleiros este ano.
No total registaram-se 170 mil entradas no recinto, em comparação com o ano passado registaram-se menos 10 mil espectadores presentes diariamente.
Em 2010 talvez o cenário mude, se o cartaz apelar mais à participação da juventude.
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