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A ameaça islandesa chegou a ser séria, mas uma Croácia repleta de mudanças na equipa inicial somou mais três pontos, terminou a fase de grupos com o pleno de vitórias e deixou a Islândia às portas do sonho do apuramento para os oitavos na sua estreia em Mundiais. A bola não entrou na baliza de Kalinic em várias oportunidades claras islandesas na primeira parte e o penálti convertido por Sigurdsson já depois de um golo de Badelj não bastou, até porque ainda houve tempo para Perisic sentenciar uma liderança perfeita.
Foi uma Croácia que teve desde cedo mais posse de bola, como seria de esperar, mas isso não se traduziu numa Croácia que intimidasse uma Islândia que fazia, como sempre, da coesão a sua maior força. Ao longo de todo o primeiro tempo foi a Islândia que criou as melhores ocasiões, aproveitando a falta de intensidade croata para encontrar espaços para ameaçar.
Hallfredsson impressionava nas recuperações, Gunnarsson ameaçava com os lançamentos longos e só por azar e por boas defesas as oportunidades não eram convertidas. Magnússon cabeceou ao lado, Finnbogason fez a bola passar rente ao poste e Kalinic negou golos a Bjarnason e Gunnarsson em cima do intervalo.
A apatia croata perdurou no arranque do segundo tempo, mas de um momento para o outro tudo muda no futebol. Milan Badelj voltou para si mesmo o foco, atirou com força à trave da baliza islandesa e logo de seguida faturou mesmo, com um remate direcionado ao solo a que Halldórsson não conseguiu dar resposta.
A Islândia tentava manter vivo o sonho de seguir em frente, mas tinha por esta altura dificuldades a replicar as ocasiões da primeira parte. Não dava com a bola corrida, deu na marca de penálti, bem convertido por Sigurdsson. Acreditava-se na surpresa, em mais um capítulo histórico para a Islândia
Abria-se assim a possibilidade de heroísmo nos minutos finais, mas o herói foi alguém que nem tinha necessidade por aí além de o ser: Ivan Perisic, que assim garantiu uma fase de grupos perfeita em pontuação para a Croácia. E os vikings caíram de pé.
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