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Resultados de um estudo francês publicado no British Medical Journal
As mulheres obesas têm menos acesso à pílula e um risco quatro vezes maior de gravidez indesejada do que aquelas que têm peso normal, refere um estudo francês publicado no British Medical Journal.
“A pressão social sobre os corpos de mulheres e o seu peso é particularmente forte. As mulheres obesas sofrem um risco duplo: têm mais dificuldade em encontrar parceiros sexuais e em gerir as consequências”, referiu Nathalie Bajos, do Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale, em declarações à agência noticiosa AFP.
Segundo o estudo, as obesas têm quatro vez mais probabilidades de terem uma gravidez inesperada e de fazerem abortos. São ainda menos seguidas por médicos ginecologistas.
Os próprios médicos hesitam em receitar a pílula a estas mulheres e muitas vezes não beneficiam de alternativas, como o dispositivo intrauterino, refere Bajos, acrescentando que alguns clínicos acreditam erradamente que as obesas não têm relações sexuais.
Este primeiro estudo sobre a sexualidade e o peso foi realizado em 2006, envolvendo 10 mil homens e mulheres, residentes em França, com vários pesos e com idades entre os 18 e os 69 anos.
Para quase 30 por cento das mulheres obesas, a sexualidade não é considerada importante, contra 12 por cento entre as que têm um peso normal. As obesas que tiveram um parceiro sexual no último ano são também menos (30 por cento), ao contrário do que acontece com os homens obesos.
As mulheres obesas entre os 18 e os 29 anos usam quase cinco vezes mais a Internet para procurar um parceiro do que as mulheres de peso normal (18 contra 5 por cento).
Por outro lado, as mulheres com excesso de peso têm mais frequentemente um parceiro obeso do que os homens que também pesam mais que o aconselhável.
Quanto aos homens, as disfunções erécteis são quase três vezes mais frequentes nos obesos que entre os 30 e os 49 anos usam quatro vezes menos o preservativo do que os homens com peso normal. Os que têm menos de 30 anos declararam mais doenças sexuais transmissíveis.
“Devido às dificuldades de encontrar um parceiro, as questões de saúde passam, muitas vezes, para segundo plano”, nota a investigadora.
Fonte: Diário Digital / LUSA
As mulheres obesas têm menos acesso à pílula e um risco quatro vezes maior de gravidez indesejada do que aquelas que têm peso normal, refere um estudo francês publicado no British Medical Journal.
“A pressão social sobre os corpos de mulheres e o seu peso é particularmente forte. As mulheres obesas sofrem um risco duplo: têm mais dificuldade em encontrar parceiros sexuais e em gerir as consequências”, referiu Nathalie Bajos, do Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale, em declarações à agência noticiosa AFP.
Segundo o estudo, as obesas têm quatro vez mais probabilidades de terem uma gravidez inesperada e de fazerem abortos. São ainda menos seguidas por médicos ginecologistas.
Os próprios médicos hesitam em receitar a pílula a estas mulheres e muitas vezes não beneficiam de alternativas, como o dispositivo intrauterino, refere Bajos, acrescentando que alguns clínicos acreditam erradamente que as obesas não têm relações sexuais.
Este primeiro estudo sobre a sexualidade e o peso foi realizado em 2006, envolvendo 10 mil homens e mulheres, residentes em França, com vários pesos e com idades entre os 18 e os 69 anos.
Para quase 30 por cento das mulheres obesas, a sexualidade não é considerada importante, contra 12 por cento entre as que têm um peso normal. As obesas que tiveram um parceiro sexual no último ano são também menos (30 por cento), ao contrário do que acontece com os homens obesos.
As mulheres obesas entre os 18 e os 29 anos usam quase cinco vezes mais a Internet para procurar um parceiro do que as mulheres de peso normal (18 contra 5 por cento).
Por outro lado, as mulheres com excesso de peso têm mais frequentemente um parceiro obeso do que os homens que também pesam mais que o aconselhável.
Quanto aos homens, as disfunções erécteis são quase três vezes mais frequentes nos obesos que entre os 30 e os 49 anos usam quatro vezes menos o preservativo do que os homens com peso normal. Os que têm menos de 30 anos declararam mais doenças sexuais transmissíveis.
“Devido às dificuldades de encontrar um parceiro, as questões de saúde passam, muitas vezes, para segundo plano”, nota a investigadora.
Fonte: Diário Digital / LUSA