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Mosquito vector de doenças adaptou-se às Galápagos

ecks1978

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Out 29, 2007
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Mil quilómetros de distância do continente e 200 mil anos de evolução foram o suficiente para um mosquito que vive nas Galápagos passar a alimentar-se do sangue dos répteis, explica um estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences. Os investigadores temem que o insecto possa vir a ser um potencial vector para a transmissão de doenças capaz de pressionar algumas espécies do território que é Património da UNESCO.

Ao contrário do que se pensava, o Aedes taeniorhynchus não foi introduzido pelo homem nestas ilhas. “A diferença genética entre o mosquito das Galápagos e os seus parentes do continente [da América do Sul] é tão grande como duas espécies diferentes, sugerindo que o mosquito pode estar a evoluir para outra espécie”, disse em comunicado o primeiro autor do artigo, Arnaud Bataille, da Universidade de Leeds.

As diferenças genéticas que a população foi adquirindo nos últimos 200 mil anos traduzem-se numa capacidade de se alimentar do sangue de répteis (tartarugas-gigantes e iguanas marinhas) – os mosquitos do continente só atacam mamíferos e por vezes aves, e em se reproduzirem no interior das ilhas, não ficando pelas zonas húmidas costeiras.

Existem três espécies de insectos nas várias ilhas do arquipélago das Galápagos, mas a equipa só está preocupada com o Aedes. Em outras zonas do globo o mosquito pode ser transmissor da malária das aves e da febre do Nilo, e o turismo pode trazer uma doença destas para o arquipélago.
 
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