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Moscovo vê reforço militar na União Europeia como uma ameaça contra a Rússia
Kremlin acusou Bruxelas de considerar Moscovo "o seu principal adversário".
A presidência russa (Kremlin) considerou esta sexta-feira que a militarização da União Europeia (UE) é dirigida contra a Rússia e acusou Bruxelas de considerar Moscovo "o seu principal adversário".
"Toda esta militarização é, em termos gerais, dirigida contra a Rússia", disse o porta-voz presidencial, Dmitri Peskov, na conferência de imprensa telefónica diária, citado pela agência espanhola EFE.
Os líderes da UE concordaram na quinta-feira em aumentar as despesas para rearmar a Europa face à "ameaça existencial" representada pela agressão da Rússia à Ucrânia e às novas posições norte-americanas sobre a guerra do Presidente Donald Trump.
"Vemos que a UE está a discutir ativamente a militarização e estamos a seguir este processo de perto, porque a UE está a posicionar a Rússia como o seu principal inimigo", insistiu Peskov, também citado pela agência francesa AFP.
Peskov denunciou uma "retórica de confronto" da UE, que disse ser contrária às tentativas para encontrar uma solução para o conflito na Ucrânia.
"A retórica e os planos antagónicos, que vemos agora em Bruxelas e nas capitais europeias, divergem seriamente da vontade de procurar formas de resolução pacífica do conflito na Ucrânia", afirmou.
Peskov advertiu que, "potencialmente, isto pode ser uma questão de profunda preocupação" para Moscovo, que pode ser forçada "a tomar medidas de resposta correspondentes para garantir a sua segurança".
O porta-voz do Kremlin disse que Moscovo considera preferível atingir os seus objetivos através de métodos politico-diplomáticos.
Mas, dadas as circunstâncias e a atitude de Kiev, a operação militar especial continua "para garantir [a Rússia] os seus interesses", acrescentou, usando a expressão oficial do Kremlin para designar a guerra contra a Ucrânia, lançada há três anos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, afirmou na quinta-feira que os planos da França de estender a proteção nuclear aos aliados europeus representam "uma ameaça para a Rússia".
A França é o único país da UE com armas nucleares, que o Reino Unido também possui.
Lavrov também rejeitou a proposta de envio de tropas europeias para a Ucrânia e comparou o Presidente francês, Emmanuel Macron, a Napoleão e Hitler, que invadiram a Rússia e a União Soviética em 1812 e 1941, respetivamente.
Correio da Manhã

Kremlin acusou Bruxelas de considerar Moscovo "o seu principal adversário".
A presidência russa (Kremlin) considerou esta sexta-feira que a militarização da União Europeia (UE) é dirigida contra a Rússia e acusou Bruxelas de considerar Moscovo "o seu principal adversário".
"Toda esta militarização é, em termos gerais, dirigida contra a Rússia", disse o porta-voz presidencial, Dmitri Peskov, na conferência de imprensa telefónica diária, citado pela agência espanhola EFE.
Os líderes da UE concordaram na quinta-feira em aumentar as despesas para rearmar a Europa face à "ameaça existencial" representada pela agressão da Rússia à Ucrânia e às novas posições norte-americanas sobre a guerra do Presidente Donald Trump.
"Vemos que a UE está a discutir ativamente a militarização e estamos a seguir este processo de perto, porque a UE está a posicionar a Rússia como o seu principal inimigo", insistiu Peskov, também citado pela agência francesa AFP.
Peskov denunciou uma "retórica de confronto" da UE, que disse ser contrária às tentativas para encontrar uma solução para o conflito na Ucrânia.
"A retórica e os planos antagónicos, que vemos agora em Bruxelas e nas capitais europeias, divergem seriamente da vontade de procurar formas de resolução pacífica do conflito na Ucrânia", afirmou.
Peskov advertiu que, "potencialmente, isto pode ser uma questão de profunda preocupação" para Moscovo, que pode ser forçada "a tomar medidas de resposta correspondentes para garantir a sua segurança".
O porta-voz do Kremlin disse que Moscovo considera preferível atingir os seus objetivos através de métodos politico-diplomáticos.
Mas, dadas as circunstâncias e a atitude de Kiev, a operação militar especial continua "para garantir [a Rússia] os seus interesses", acrescentou, usando a expressão oficial do Kremlin para designar a guerra contra a Ucrânia, lançada há três anos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, afirmou na quinta-feira que os planos da França de estender a proteção nuclear aos aliados europeus representam "uma ameaça para a Rússia".
A França é o único país da UE com armas nucleares, que o Reino Unido também possui.
Lavrov também rejeitou a proposta de envio de tropas europeias para a Ucrânia e comparou o Presidente francês, Emmanuel Macron, a Napoleão e Hitler, que invadiram a Rússia e a União Soviética em 1812 e 1941, respetivamente.
Correio da Manhã