- Entrou
- Ago 29, 2007
- Mensagens
- 5,124
- Gostos Recebidos
- 0
Moscovo estuda a possibilidade de cooperação nuclear com Caracas
A Rússia está aberta à possibilidade de cooperar com a Venezuela no uso de energia nuclear para fins pacíficos, declarou hoje Vladimir Putin num encontro com Hugo Chavez, em Moscovo.
O primeiro-ministro russo recebeu o Presidente venezuelano na sua casa de campo de Novo-Ogariovo, arredores da capital, e afirmou que o seu país está "disposto a estudar a utilização conjunta da energia nuclear para fins pacíficos", como já faz (alegadamente) na central de Bucheher, Irão.
Putin anunciou também que a empresa pública russa Gazprom vai iniciar, em finais de Outubro, prospecções de gás natural na Venezuela.
"É agradável saber que, para o fim de Outubro, está prevista a entrada em funcionamento do primeiro sistema de perfuração da Gazprom na Baía da Venezuela", revelou o chefe do governo russo.
Putin sublinhou que o seu país tenciona igualmente assinar um "pacote" de acordos em matéria de cooperação militar naval com a Venezuela.
"Estamos empenhados em levar por diante os acordos sobre a cooperação das forças navais militares", disse.
Segundo o primeiro-ministro russo, actualmente uma esquadra de navios da Marinha da Rússia vai a caminho da Venezuela onde, em Novembro, deverá participar em manobras conjuntas ao largo do país mas dentro de águas territoriais.
"Estamos ainda prontos a discutir a cooperação técnico-militar", acrescentou Putin, sabendo-se que o Kremlin concederá uma linha de crédito de mil milhões de dólares (quase 684 milhões de euros) a Caracas.
No entanto, alguns analistas russos chamam a atenção para o facto de as intenções declaradas pelo presidente venezuelano irem muito além dos contratos assinados para aquisição de armamento russo, nomeadamente 12 subscritos no período 2005-2007, por 4.400 milhões de dólares (três mil milhões de dólares).
Hugo Chavez, por seu turno, agradeceu a Putin o convite para estar na Rússia pela segunda vez em três meses.
Para sexta-feira, está previsto que o Presidente Dmitri Medvedev receba Chávez na localidade de Orenburg (Sudeste), nos Urais, próximo da fronteira com o Cazaquistão.
O programa de Chávez leva-o depois à Bielorrússia (Minsk), França (Paris), Portugal (Lisboa, no sábado) e, finalmente, à sede das Nações Unidas (ONU), Nova Iorque, para participar na 63/a Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU).
lusa
A Rússia está aberta à possibilidade de cooperar com a Venezuela no uso de energia nuclear para fins pacíficos, declarou hoje Vladimir Putin num encontro com Hugo Chavez, em Moscovo.
O primeiro-ministro russo recebeu o Presidente venezuelano na sua casa de campo de Novo-Ogariovo, arredores da capital, e afirmou que o seu país está "disposto a estudar a utilização conjunta da energia nuclear para fins pacíficos", como já faz (alegadamente) na central de Bucheher, Irão.
Putin anunciou também que a empresa pública russa Gazprom vai iniciar, em finais de Outubro, prospecções de gás natural na Venezuela.
"É agradável saber que, para o fim de Outubro, está prevista a entrada em funcionamento do primeiro sistema de perfuração da Gazprom na Baía da Venezuela", revelou o chefe do governo russo.
Putin sublinhou que o seu país tenciona igualmente assinar um "pacote" de acordos em matéria de cooperação militar naval com a Venezuela.
"Estamos empenhados em levar por diante os acordos sobre a cooperação das forças navais militares", disse.
Segundo o primeiro-ministro russo, actualmente uma esquadra de navios da Marinha da Rússia vai a caminho da Venezuela onde, em Novembro, deverá participar em manobras conjuntas ao largo do país mas dentro de águas territoriais.
"Estamos ainda prontos a discutir a cooperação técnico-militar", acrescentou Putin, sabendo-se que o Kremlin concederá uma linha de crédito de mil milhões de dólares (quase 684 milhões de euros) a Caracas.
No entanto, alguns analistas russos chamam a atenção para o facto de as intenções declaradas pelo presidente venezuelano irem muito além dos contratos assinados para aquisição de armamento russo, nomeadamente 12 subscritos no período 2005-2007, por 4.400 milhões de dólares (três mil milhões de dólares).
Hugo Chavez, por seu turno, agradeceu a Putin o convite para estar na Rússia pela segunda vez em três meses.
Para sexta-feira, está previsto que o Presidente Dmitri Medvedev receba Chávez na localidade de Orenburg (Sudeste), nos Urais, próximo da fronteira com o Cazaquistão.
O programa de Chávez leva-o depois à Bielorrússia (Minsk), França (Paris), Portugal (Lisboa, no sábado) e, finalmente, à sede das Nações Unidas (ONU), Nova Iorque, para participar na 63/a Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU).
lusa