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Morreu, este sábado, em Paris, o fotógrafo e distribuidor de cinema Gérard Castello-Lopes, vítima de doença prolongada, disse um familiar.
Gérard Castello-Lopes tinha 85 anos e vivia em Paris. Segundo a Lusa, a família ainda não decidiu se o fotógrafo será sepultado em França.
Castello-Lopes nasceu em Vichy (França), em 1925, mas viveu em Lisboa, Cascais e Estrasburgo, onde integrou o corpo diplomático da Missão Permanente de Portugal junto do Conselho da Europa.
Tendo-se licenciado em economia em Lisboa, foi fotógrafo, profissional de cinema e crítico desta expressão artística, além de gerente de uma sociedade no campo do audiovisual.
Dedicou-se à fotografia desde 1956, mas só em 1982 deu um impulso significativo nesta actividade.
Gérard Castello-Lopes foi assistente de realização do filme português "Os Pássaros de Asas Cortadas" (1962) e de encenação de duas óperas realizadas pelo Grupo Experimental de Ópera de Câmara, que era subsidiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Esteve na fundação do Centro Português de Cinema e foi co-autor e assistente de produção e realização, juntamente com Fernando Lopes e Nuno de Bragança, da obra "Nacionalidade: Português", uma curta-metragem de 1970.
De 1991 a 1993, presidiu ao júri do Instituto Português de Cinema, além de ter integrado o conselho consultivo da Culturgest.
Como a maioria dos fotógrafos seus contemporâneos, numa época em que não havia cursos de fotografia, teve uma aprendizagem nesta área como autodidacta.
Interessou-se, no entanto, por outras formas de arte, como a pintura e a escultura.
Na fotografia, revelou-se um seguidor dos ensinamentos técnicos de Henri Cartier-Bresson, tendo buscado muita da sua formação neste domínio em revistas e livros estrangeiros da especialidade.
Crítico de cinema na revista "O Tempo e o Modo", de 1964 a 1966, escreveu também mais tarde, como colaborador, noutros títulos da imprensa em Portugal, como os jornais "A Tarde" e o "Semanário", de 1982 a 1984.
Antes e depois do 25 de Abril de 1974, realizou dezenas de exposições individuais e participou em diversas colectivas, em Portugal e no estrangeiro.
Mas foi em 1982 que este admirador do brasileiro Sebastião Salgado se relançou como fotógrafo, com uma mostra retrospectiva.
Jornal Notícias
Gérard Castello-Lopes tinha 85 anos e vivia em Paris. Segundo a Lusa, a família ainda não decidiu se o fotógrafo será sepultado em França.
Castello-Lopes nasceu em Vichy (França), em 1925, mas viveu em Lisboa, Cascais e Estrasburgo, onde integrou o corpo diplomático da Missão Permanente de Portugal junto do Conselho da Europa.
Tendo-se licenciado em economia em Lisboa, foi fotógrafo, profissional de cinema e crítico desta expressão artística, além de gerente de uma sociedade no campo do audiovisual.
Dedicou-se à fotografia desde 1956, mas só em 1982 deu um impulso significativo nesta actividade.
Gérard Castello-Lopes foi assistente de realização do filme português "Os Pássaros de Asas Cortadas" (1962) e de encenação de duas óperas realizadas pelo Grupo Experimental de Ópera de Câmara, que era subsidiado pela Fundação Calouste Gulbenkian.
Esteve na fundação do Centro Português de Cinema e foi co-autor e assistente de produção e realização, juntamente com Fernando Lopes e Nuno de Bragança, da obra "Nacionalidade: Português", uma curta-metragem de 1970.
De 1991 a 1993, presidiu ao júri do Instituto Português de Cinema, além de ter integrado o conselho consultivo da Culturgest.
Como a maioria dos fotógrafos seus contemporâneos, numa época em que não havia cursos de fotografia, teve uma aprendizagem nesta área como autodidacta.
Interessou-se, no entanto, por outras formas de arte, como a pintura e a escultura.
Na fotografia, revelou-se um seguidor dos ensinamentos técnicos de Henri Cartier-Bresson, tendo buscado muita da sua formação neste domínio em revistas e livros estrangeiros da especialidade.
Crítico de cinema na revista "O Tempo e o Modo", de 1964 a 1966, escreveu também mais tarde, como colaborador, noutros títulos da imprensa em Portugal, como os jornais "A Tarde" e o "Semanário", de 1982 a 1984.
Antes e depois do 25 de Abril de 1974, realizou dezenas de exposições individuais e participou em diversas colectivas, em Portugal e no estrangeiro.
Mas foi em 1982 que este admirador do brasileiro Sebastião Salgado se relançou como fotógrafo, com uma mostra retrospectiva.
Jornal Notícias