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Morreu Boris Yefimov, o «caricaturista de Estaline»
Boris Yefimov, o «caricaturista de Estaline», como ficou conhecido pela participação que tinha nas campanhas de «agitação e propaganda» do antigo regime soviético morreu quarta-feira, com 108 anos.
Yefimov tinha celebrado recentemente o seu aniversário. A sua morte foi alvo de cobertura por parte da televisão estatal russa, porém, o motivo do óbito não foi anunciado.
Os cartoons de Yefimov espelham praticamente toda a História da antiga União Soviética (URSS) até à revolução que fez cair o regime, em 1991. Yefimov utilizou também os seus cartoons como arma contra os nazis, durante a II Guerra Mundial e contra o capitalismo norte-americano, durante a Guerra Fria.
Nos seus últimos anos de vida, Yefimov contou que o antigo líder russo Estaline lhe ordenou, em 1947, que desenhasse o general Dwight Eisenhower, um dos cinco generais dos Estados Unidos que receberem cinco estrelas militares, a reclamar o Pólo Norte, como propriedade norte-americana. «Estaline fez várias correcções ao desenho», explicou.
Muitos de seus desenhos foram publicados no jornal Russo Izvestia e o actual editor considera que «as obras de Yefimov serão sempre não apenas testemunhas da época mas um claro entendimento da natureza humana, personagens do povo, da política e da vida em geral.
Boris Yefimov nasceu em Kiev, capital da Ucrânia, a 28 de Setembro de 1900. Pouco tempo depois, a sua família mudou-se para Bialystok, na Polónia, onde cresceu. Durante a I Guerra Mundial, a família regressou a Kiev e Yefimov começou a expressar emoções através de caricaturas de políticos, tendo publicado pela primeira vez um cartoon em 1919.
Boris Yefimov, o «caricaturista de Estaline», como ficou conhecido pela participação que tinha nas campanhas de «agitação e propaganda» do antigo regime soviético morreu quarta-feira, com 108 anos.
Yefimov tinha celebrado recentemente o seu aniversário. A sua morte foi alvo de cobertura por parte da televisão estatal russa, porém, o motivo do óbito não foi anunciado.
Os cartoons de Yefimov espelham praticamente toda a História da antiga União Soviética (URSS) até à revolução que fez cair o regime, em 1991. Yefimov utilizou também os seus cartoons como arma contra os nazis, durante a II Guerra Mundial e contra o capitalismo norte-americano, durante a Guerra Fria.
Nos seus últimos anos de vida, Yefimov contou que o antigo líder russo Estaline lhe ordenou, em 1947, que desenhasse o general Dwight Eisenhower, um dos cinco generais dos Estados Unidos que receberem cinco estrelas militares, a reclamar o Pólo Norte, como propriedade norte-americana. «Estaline fez várias correcções ao desenho», explicou.
Muitos de seus desenhos foram publicados no jornal Russo Izvestia e o actual editor considera que «as obras de Yefimov serão sempre não apenas testemunhas da época mas um claro entendimento da natureza humana, personagens do povo, da política e da vida em geral.
Boris Yefimov nasceu em Kiev, capital da Ucrânia, a 28 de Setembro de 1900. Pouco tempo depois, a sua família mudou-se para Bialystok, na Polónia, onde cresceu. Durante a I Guerra Mundial, a família regressou a Kiev e Yefimov começou a expressar emoções através de caricaturas de políticos, tendo publicado pela primeira vez um cartoon em 1919.
Diário Digital / Lusa