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Morreu a escritora espanhola Corín Tellado

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Morreu a escritora espanhola Corín Tellado

A escritora Corín Tellado, a autora mais lida em espanhol depois de Miguel de Cervantes, morreu hoje aos 82 anos em Gijón, informaram fontes de centro de saúde onde estava internada.

De seu verdadeiro nome Maria del Socorro Tellado Lopez, Corín Tellado publicou mais de quatro mil novelas românticas ao longo da carreira de quase 56 anos, das quais vendeu 400 milhões de exemplares, o que lhe valeu estar inscrita no livro Guinesss de recordes desde 1994.

A popular escritora nasceu na localidade de Viavélez, nas Astúrias, a 25 de Abril de 1926, e terá morrido provavelmente de ataque cerebral ou cardíaco quando estava a levantar-se, segundo as primeiras indicações.

Uma das filhas disse que nos últimos meses a mãe se encontrava «bastante esgotada», pelo que tinha sido submetia quinta-feira a um exame neurológico.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), era a escritora mais lida em espanhol depois do celebrado autor de «Dom Quixote», Miguel de Cervantes.

Muitos dos seus títulos foram publicados em Portugal, nomeadamente pela Agência Portuguesa de Revistas, extinta em 1987, que os tornou conhecidos tanto em pequeno formato como no de fotonovela.

Os seus relatos, de forte carga sentimental com sugestões de erotismo, são considerados precursores das actuais telenovelas.

Embora fosse muito popular entre as leitoras, a sua «literatura cor de rosa» era criticada como género literário menor.

A essas críticas, respondia francamente que escrevia «para entreter o leitor» e que não tinha de se envergonhar por isso.

Entre as suas novelas mais representativas figuram títulos como «O teu passado condena-me», «Consola-te comigo», «O Ídolo», «Não me culpes a mim», «Esqueceste-me no outro dia», «Bendito engano», «Não esquecerei a tua traição», «Confundi a tua cobardia», «Não te enganes a ti mesma» ou «Meu querido fanfarrão».

Apesar do seu delicado estado de saúde, que desde 1995 a obrigava a submeter-se a três sessões de diálise por semana, Corín Tellado continuou a publicar até ao final da vida, embora já não escrevesse e tivesse passado a ditar.

A prolífica autora terminou na quarta-feira passada o seu último título, por encomenda da revista «Variedades», com que colaborava há muitos anos.


Diário Digital / Lusa
 
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