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Moro começa campanha antigoverno: 'Sepultada Lava Jato, a próxima vítima parece ser Plano Real'
O ex-juiz e ex-ministro da Justiça começa a preparar terreno para sua candidatura nas eleições de 2022, fazendo críticas sobre as últimas decisões tomadas pelo governo Bolsonaro na Economia
De acordo com a revista "Veja", o ex-ministro da Justiça e uma das figuras emblemáticas da Operação Lava Jato, Sergio Moro, está mesmo empenhado em concorrer à presidência da República.
Segundo a mídia, Moro comunicou sua candidatura aos líderes do partido Podemos, está montando equipe, tem o esboço do slogan que pretende adotar na campanha, rascunha propostas de governo, autorizou conversas sobre alianças, reúne-se com empresários e economistas e escolheu até quem será seu principal adversário no primeiro turno: o presidente Jair Bolsonaro.
"Quero apresentar um projeto para a reconstrução do país", disse o juiz ao comentar a decisão de disputar as eleições do ano que vem.
Sobre seu principal adversário, de quem anteriormente já foi bastante amigo, Moro vem, recentemente, postando conteúdos criticando ações do governo federal, principalmente ligadas à economia.
Na coluna que assina na revista "Crusoé", Moro faz uma série de observações sobre o tema e diz que a proposta da pasta de Paulo Guedes, de romper o teto de gastos, sairá cara, principalmente para os mais pobres.
"Na última quarta-feira [3] foi rompido explicitamente o teto de gastos pelo governo com a concordância expressa da área econômica, a pretexto de garantir recursos para expandir o Bolsa Família ou o Auxílio Brasil. Ampliar programas de transferência de renda, considerando o cenário econômico, é positivo, mas isso poderia ser feito sem arrebentar o teto de gastos. O país, sobretudo os mais pobres, pagarão um preço caro pelo populismo do governo federal […]", diz um trecho da coluna.
Moro ainda afirma que "sepultada a Lava Jato pelo atual governo, a próxima vítima parece ser o Plano Real. Estamos brincando na beira do abismo da deterioração institucional e econômica".
Ainda não se tem a certeza da recepção por parte da população à candidatura de Sergio Moro. O magistrado é muito conhecido pela classe média, apoiadores de Bolsonaro e defensores da direita, mas não tem grande representatividade diante da grande massa de eleitores.
Talvez, a declaração do vice-presidente, Hamilton Mourão, feita quinta-feira (4), vá de encontro ao que Moro precisa cativar para ter notoriedade em 2022: "Vejo Moro como um nome forte […] agora, tem que empolgar a massa. Hoje, quem empolga as massas são Lula e Bolsonaro".
Jornal do Brasil
O ex-juiz e ex-ministro da Justiça começa a preparar terreno para sua candidatura nas eleições de 2022, fazendo críticas sobre as últimas decisões tomadas pelo governo Bolsonaro na Economia
De acordo com a revista "Veja", o ex-ministro da Justiça e uma das figuras emblemáticas da Operação Lava Jato, Sergio Moro, está mesmo empenhado em concorrer à presidência da República.
Segundo a mídia, Moro comunicou sua candidatura aos líderes do partido Podemos, está montando equipe, tem o esboço do slogan que pretende adotar na campanha, rascunha propostas de governo, autorizou conversas sobre alianças, reúne-se com empresários e economistas e escolheu até quem será seu principal adversário no primeiro turno: o presidente Jair Bolsonaro.
"Quero apresentar um projeto para a reconstrução do país", disse o juiz ao comentar a decisão de disputar as eleições do ano que vem.
Sobre seu principal adversário, de quem anteriormente já foi bastante amigo, Moro vem, recentemente, postando conteúdos criticando ações do governo federal, principalmente ligadas à economia.
Na coluna que assina na revista "Crusoé", Moro faz uma série de observações sobre o tema e diz que a proposta da pasta de Paulo Guedes, de romper o teto de gastos, sairá cara, principalmente para os mais pobres.
"Na última quarta-feira [3] foi rompido explicitamente o teto de gastos pelo governo com a concordância expressa da área econômica, a pretexto de garantir recursos para expandir o Bolsa Família ou o Auxílio Brasil. Ampliar programas de transferência de renda, considerando o cenário econômico, é positivo, mas isso poderia ser feito sem arrebentar o teto de gastos. O país, sobretudo os mais pobres, pagarão um preço caro pelo populismo do governo federal […]", diz um trecho da coluna.
Moro ainda afirma que "sepultada a Lava Jato pelo atual governo, a próxima vítima parece ser o Plano Real. Estamos brincando na beira do abismo da deterioração institucional e econômica".
Ainda não se tem a certeza da recepção por parte da população à candidatura de Sergio Moro. O magistrado é muito conhecido pela classe média, apoiadores de Bolsonaro e defensores da direita, mas não tem grande representatividade diante da grande massa de eleitores.
Talvez, a declaração do vice-presidente, Hamilton Mourão, feita quinta-feira (4), vá de encontro ao que Moro precisa cativar para ter notoriedade em 2022: "Vejo Moro como um nome forte […] agora, tem que empolgar a massa. Hoje, quem empolga as massas são Lula e Bolsonaro".
Jornal do Brasil