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Morde e assopra: Federação anula expulsão de Vini JR, mas Justiça libera racistas da prisão
Caso de racismo contra o brasileiro ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira
O caso de racismo contra o brasileiro Vinícius Júnior ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira (23). Nas quatro linhas, duas boas notícias: o Comitê de Competição da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) puniu o Valencia com o fechamento de um setor do estádio Mestalla e anulou o cartão vermelho aplicado ao atacante madridista no fim do jogo.
A entidade disciplinar vai fechar a arquibancada "Mario Kempes", onde estavam os torcedores racistas apontados pelo atacante, por cinco jogos.
Já na Justiça, os três torcedores detidos pela polícia espanhola como suspeitos de hostilizarem o jogador no último domingo foram soltos. De acordo com a agência "Efe" e o jornal "ABC", os jovens com idades entre 18 e 21 anos foram liberados horas depois de serem detidos, após prestarem depoimento.
No total, sete pessoas haviam sido presas, mas quatro delas foram punidas por simularem o enforcamento do brasileiro em janeiro.
Nas quatro linhas
Além de anular o cartão vermelho aplicado a Vini e determinar o fechamento de um setor do Mestalla, o Comitê também multou o Valencia em 45 mil euros (R$ 241 mil). O Comitê justificou a decisão de fechar um setor do Mestalla.
"O Comitê de Competição considerou que: os cânticos que incitem a violência e manifestem desprezo contra pessoas por sua origem racial constituem infrações muito graves, desde o ponto de vista jurídico, intoleráveis e condenáveis", diz o parecer.
Ao justificar a anulação do cartão vermelho de Vinicius Junior, o órgão criticou a postura do árbitro de vídeo Iglesias Villanueva, que foi retirado do Campeonato Espanhol.
"A decisão do VAR foi determinada pela omissão da totalidade do lance, o que viciou a raiz da decisão da arbitragem, e de uma parte importante", diz o Comitê.
A decisão pela sanção é a primeira após nove denúncias prévias de racismo contra Vinicius Junior nos últimos anos na Espanha. O relato da súmula, com o adendo dos insultos registrados no jogo, e a grande repercussão do caso, levaram à punição.
Cabe recurso da decisão, que deve ser apresentado pelo clube nos próximos 10 dias.
Com a anulação de sua expulsão, Vinicius Junior fica livre para atuar nas últimas três partidas do Real Madrid na temporada: contra Rayo Vallecano, nesta quarta, no Santiago Bernabéu, diante do Sevilla, no próximo sábado, fora de casa, e frente ao Athletic Bilbao, na última rodada, em Madri.
Na Justiça
Embora liberados, os três suspeitos de racismo enfrentarão acusação de "atentado aos direitos fundamentais e liberdades públicas". Eles foram informados de que terão que comparecer ao tribunal quando solicitado.
A polícia nacional da Espanha anunciou, no começo desta terça, que identificou três das dezenas (ou centenas?) de torcedores que insultaram o brasileiro com xingamentos racistas no duelo entre Valencia e o Real Madrid, no Estádio Mestalla, no último domingo.
A operação ocorreu pouco depois de, em Madri, a polícia prender suspeitos de colocarem um boneco com uma camisa de Vini Jr enforcado em uma ponte da capital.
Logo após a operação policial, o Valencia afirmou estar cooperando com as autoridades na investigação e prometeu banir do estádio os torcedores culpados.
Jornal do Brasil
Caso de racismo contra o brasileiro ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira
O caso de racismo contra o brasileiro Vinícius Júnior ganhou novos desdobramentos nesta terça-feira (23). Nas quatro linhas, duas boas notícias: o Comitê de Competição da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) puniu o Valencia com o fechamento de um setor do estádio Mestalla e anulou o cartão vermelho aplicado ao atacante madridista no fim do jogo.
A entidade disciplinar vai fechar a arquibancada "Mario Kempes", onde estavam os torcedores racistas apontados pelo atacante, por cinco jogos.
Já na Justiça, os três torcedores detidos pela polícia espanhola como suspeitos de hostilizarem o jogador no último domingo foram soltos. De acordo com a agência "Efe" e o jornal "ABC", os jovens com idades entre 18 e 21 anos foram liberados horas depois de serem detidos, após prestarem depoimento.
No total, sete pessoas haviam sido presas, mas quatro delas foram punidas por simularem o enforcamento do brasileiro em janeiro.
Nas quatro linhas
Além de anular o cartão vermelho aplicado a Vini e determinar o fechamento de um setor do Mestalla, o Comitê também multou o Valencia em 45 mil euros (R$ 241 mil). O Comitê justificou a decisão de fechar um setor do Mestalla.
"O Comitê de Competição considerou que: os cânticos que incitem a violência e manifestem desprezo contra pessoas por sua origem racial constituem infrações muito graves, desde o ponto de vista jurídico, intoleráveis e condenáveis", diz o parecer.
Ao justificar a anulação do cartão vermelho de Vinicius Junior, o órgão criticou a postura do árbitro de vídeo Iglesias Villanueva, que foi retirado do Campeonato Espanhol.
"A decisão do VAR foi determinada pela omissão da totalidade do lance, o que viciou a raiz da decisão da arbitragem, e de uma parte importante", diz o Comitê.
A decisão pela sanção é a primeira após nove denúncias prévias de racismo contra Vinicius Junior nos últimos anos na Espanha. O relato da súmula, com o adendo dos insultos registrados no jogo, e a grande repercussão do caso, levaram à punição.
Cabe recurso da decisão, que deve ser apresentado pelo clube nos próximos 10 dias.
Com a anulação de sua expulsão, Vinicius Junior fica livre para atuar nas últimas três partidas do Real Madrid na temporada: contra Rayo Vallecano, nesta quarta, no Santiago Bernabéu, diante do Sevilla, no próximo sábado, fora de casa, e frente ao Athletic Bilbao, na última rodada, em Madri.
Na Justiça
Embora liberados, os três suspeitos de racismo enfrentarão acusação de "atentado aos direitos fundamentais e liberdades públicas". Eles foram informados de que terão que comparecer ao tribunal quando solicitado.
A polícia nacional da Espanha anunciou, no começo desta terça, que identificou três das dezenas (ou centenas?) de torcedores que insultaram o brasileiro com xingamentos racistas no duelo entre Valencia e o Real Madrid, no Estádio Mestalla, no último domingo.
A operação ocorreu pouco depois de, em Madri, a polícia prender suspeitos de colocarem um boneco com uma camisa de Vini Jr enforcado em uma ponte da capital.
Logo após a operação policial, o Valencia afirmou estar cooperando com as autoridades na investigação e prometeu banir do estádio os torcedores culpados.
Jornal do Brasil