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Arqueologia: Monsaraz revela vestígios com 5 mil anos
Pedro Resendes
O Complexo Arqueológico dos Perdigões, em Reguengos de Monsaraz, voltou a revelar importantes descobertas arqueológicas. Recentemente, foi a descoberta de três esqueletos que deu novo ânimo às equipas de investigadores in loco, abrindo novas linhas de orientação para o projecto.
O achado revestiu-se de especial importância na medida em que os cadáveres não se encontravam na necrópole – o local onde até agora eram conhecidas todas as sepulturas.
O complexo dos Perdigões revelou, nos últimos 11 anos, um conjunto de achados arqueológicos que remetem para uma sociedade agrária com cerca de 5 mil anos.
«Desde 1997 que a Herdade do Esporão se dedica à preservação, promoção e desenvolvimento deste Complexo Arqueológico, com evidente relevância para a arqueologia nacional e internacional», apontou José Roquette, presidente do Conselho de Administração da Finagra, SA.
Foi a confirmação da importância histórica dos Perdigões, em 1996, que motivou a suspensão imediata das actividades agrícolas e o início dos investimentos em escavações e estudos de investigação.
Actualmente, o território está legalmente protegido, seja do crescimento urbano, seja das práticas agrícolas, e tem um espaço museológico – Torre do Esporão –, onde o público pode visitar parte dos achados.
Para os arqueólogos que integram a equipa de investigação, é o retorno social – «que alarga e engrandece a Humanidade» –, a pedra basilar motivadora de toda a investigação arqueológica. No entanto, António Valera, responsável pelo Núcleo de Investigação Arqueológica da ERA – Arqueologia SA, explica que o desafio neste momento é «aliar o processo arqueológico à visibilidade pública».
As cinco grandes linhas de orientação da investigação passam pelo ambiente funerário, no sentido da «gestão» da morte; actividades metalúrgicas, deposições estruturadas, relação homem/animal e produções cerâmicas.
DD
Pedro Resendes
O Complexo Arqueológico dos Perdigões, em Reguengos de Monsaraz, voltou a revelar importantes descobertas arqueológicas. Recentemente, foi a descoberta de três esqueletos que deu novo ânimo às equipas de investigadores in loco, abrindo novas linhas de orientação para o projecto.
O achado revestiu-se de especial importância na medida em que os cadáveres não se encontravam na necrópole – o local onde até agora eram conhecidas todas as sepulturas.
O complexo dos Perdigões revelou, nos últimos 11 anos, um conjunto de achados arqueológicos que remetem para uma sociedade agrária com cerca de 5 mil anos.
«Desde 1997 que a Herdade do Esporão se dedica à preservação, promoção e desenvolvimento deste Complexo Arqueológico, com evidente relevância para a arqueologia nacional e internacional», apontou José Roquette, presidente do Conselho de Administração da Finagra, SA.
Foi a confirmação da importância histórica dos Perdigões, em 1996, que motivou a suspensão imediata das actividades agrícolas e o início dos investimentos em escavações e estudos de investigação.
Actualmente, o território está legalmente protegido, seja do crescimento urbano, seja das práticas agrícolas, e tem um espaço museológico – Torre do Esporão –, onde o público pode visitar parte dos achados.
Para os arqueólogos que integram a equipa de investigação, é o retorno social – «que alarga e engrandece a Humanidade» –, a pedra basilar motivadora de toda a investigação arqueológica. No entanto, António Valera, responsável pelo Núcleo de Investigação Arqueológica da ERA – Arqueologia SA, explica que o desafio neste momento é «aliar o processo arqueológico à visibilidade pública».
As cinco grandes linhas de orientação da investigação passam pelo ambiente funerário, no sentido da «gestão» da morte; actividades metalúrgicas, deposições estruturadas, relação homem/animal e produções cerâmicas.
DD