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A miostatina (formalmente conhecida como factor 8 de crescimento e diferenciação) é um fator de crescimento que limita o crescimento do tecido muscular, por exemplo concentrações elevadas de miostatina em um indivíduo provocam uma diminuição no desenvolvimento normal dos músculos.
A proteína miostatina é produzida em células do músculo esquelético, circula no sangue e actua no tecido muscular, parecendo atrasar o desenvolvimento das “células-mãe” musculares. O mecanismo exato segue sendo desconhecido.
Miostatina e o gen associado foram descobertos 1997 pelos genetistas McPherron e Se-Jin Lee, que também produziram uma estirpe do mutante em ratos com a carência do gen e eram em torno de duas vezes mais fortes que ratos normais.
O gen foi sequenciado em humanos, ratos, peixes, zebras e vários outro animais, demonstrando poucas diferenças entre espécies. Lee descobriu em 1997 que a raça bovina “Azul Belga Forte” e uma camada de Piedmontese tinham o gen da Miostatina defeituoso. Essas linhagens se produziram através de criação de gado.(fonte: http//www.pharyngula.org)
Em 2001, Lee cria ratos com o gen da Miostatina intacto e uma grande massa muscular inserindo mutações que aumentaram a produção de substâncias bloqueadoras da Miostattina.
Em 2004, um sujeito alemão foi diagnosticado com uma mutação em ambas as cópias do Gen que produz a Miostatina, fazendo-o consideravelmente mais forte que seus pais. Sua mãe possuia mutação em uma das cópias do gen. Mais recentemente, um garoto americano nascido em 2005 foi diagnosticado com a mesma condição.
Investigações adicionais na Miostatina e o gen da miostatina pode conduzir a terapias para a distrofia muscular. A idéia é introduzir substâncias que bloqueiam a miostatina. Em 2002, investigadores da Universidade da Pennsylvania demonstraram que com um anticorpo monocloral específico para a Miostatina melhora a condição de ratos com distrofia muscular, provavelmente mediante o bloqueio da ação da Miostatina.
Em 2005, Lee demostrou que com um tratamento de duas semanas a ratos normais com o receptor da activita tipo 11B soluvel, una molécula que se une normalmente as células e a Miostatina, conduz a um aumento notável na massa muscular (até 60%). Se pensa que a união da Miostatina com o receptor solúvel impede que ela se una ao receptor da superfície celular.
Continua confuso se um tratamento longo da distrofia muscular com os inibidores da Miostatina é benéfico: O esgotamento das células-mãe musculares poderia piorar a doença a longo prazo.
Até 2005, não existem remédios no mercado para os seres humanos, mas foi desenvolvido um anticorpo genéticamente modificado para reconhecer a Miostatina e neutralizá-la pela companhia farmacêutica de Nova Jersey Wyeth. O inibidor se chama MYO-029 e está atualmente em fase experimental em humanos. Alguns atletas, impacientes para conseguir esses medicamentos, procuram pela internet, onde estão vendendo bloqueadores de Miostatina falsos.
A Miostatina é um membro da superfamilia de proteínas TGF-beta. A Miostatina humana consiste em duas subunidades idênticas, cada uma consistindo de 110 aminoácidos. Seu peso molecular total é de 25.0 kDa. Pode ser produzido por “E. coli” modificada geneticamente e esta disponível para venda. A Universidade de Johns Hopkins possui as patentes da miostatina.
Até aí, tranquilo… O problema, ou solução, vem agora:
Com diferentes animais já se observou que a miostatina pode modificar a massa muscular:
Com ratos (quando se bloqueia a expressão da miostatina):
Com bois (Belgian Blue) e cachorros (Whippet), que nascem com supressão da miostatina:
Com peixes (truta):
Ah, tem estudos que investigam a inserção de primers que têm a função de alterar o DNA e, por consequência, suprimir a expressão da miostatina.
Há o exemplo que coloquei dos ratos (que mais se aproximam dos humanos), mas existe com peixe também:
Esta supressão da miostatina já foi vista em um humano, que nasceu assim:
Há quem diga que o nome dele é Liam
Porém, outros garotos já exibiram características semelhantes, como o Richard Sandrak e o Giuliano Stroe.
O problema começa depois que eu conheci a Acceleron Pharma Inc. Ela tem quatro estudos do tipo clinical trial registrados (seja já completado, terminado ou suspenso):
A Safety, Tolerability, Pharmacokinetic and Pharmacodynamic Study of ACE-031 (ActRIIB-IgG1)in Healthy Postmenopausal Volunteers - Full Text View - ClinicalTrials.gov
Study of ACE-031 in Subjects With Duchenne Muscular Dystrophy - Full Text View - ClinicalTrials.gov
A Safety, Tolerability, Pharmacokinetic and Pharmacodynamic Study of ACE-031 in Healthy Postmenopausal Women - Full Text View - ClinicalTrials.gov
Extension Study of ACE-031 in Subjects With Duchenne Muscular Dystrophy - Full Text View - ClinicalTrials.gov
Eles estão testando um fármaco chamado, por enquanto, de ACE-031.
Dêem uma olhada na espessura das fibras musculares, de ratos tratados com o ACE-031:
Fonte: fabricioboscolo
A proteína miostatina é produzida em células do músculo esquelético, circula no sangue e actua no tecido muscular, parecendo atrasar o desenvolvimento das “células-mãe” musculares. O mecanismo exato segue sendo desconhecido.
Miostatina e o gen associado foram descobertos 1997 pelos genetistas McPherron e Se-Jin Lee, que também produziram uma estirpe do mutante em ratos com a carência do gen e eram em torno de duas vezes mais fortes que ratos normais.
O gen foi sequenciado em humanos, ratos, peixes, zebras e vários outro animais, demonstrando poucas diferenças entre espécies. Lee descobriu em 1997 que a raça bovina “Azul Belga Forte” e uma camada de Piedmontese tinham o gen da Miostatina defeituoso. Essas linhagens se produziram através de criação de gado.(fonte: http//www.pharyngula.org)
Em 2001, Lee cria ratos com o gen da Miostatina intacto e uma grande massa muscular inserindo mutações que aumentaram a produção de substâncias bloqueadoras da Miostattina.
Em 2004, um sujeito alemão foi diagnosticado com uma mutação em ambas as cópias do Gen que produz a Miostatina, fazendo-o consideravelmente mais forte que seus pais. Sua mãe possuia mutação em uma das cópias do gen. Mais recentemente, um garoto americano nascido em 2005 foi diagnosticado com a mesma condição.
Investigações adicionais na Miostatina e o gen da miostatina pode conduzir a terapias para a distrofia muscular. A idéia é introduzir substâncias que bloqueiam a miostatina. Em 2002, investigadores da Universidade da Pennsylvania demonstraram que com um anticorpo monocloral específico para a Miostatina melhora a condição de ratos com distrofia muscular, provavelmente mediante o bloqueio da ação da Miostatina.
Em 2005, Lee demostrou que com um tratamento de duas semanas a ratos normais com o receptor da activita tipo 11B soluvel, una molécula que se une normalmente as células e a Miostatina, conduz a um aumento notável na massa muscular (até 60%). Se pensa que a união da Miostatina com o receptor solúvel impede que ela se una ao receptor da superfície celular.
Continua confuso se um tratamento longo da distrofia muscular com os inibidores da Miostatina é benéfico: O esgotamento das células-mãe musculares poderia piorar a doença a longo prazo.
Até 2005, não existem remédios no mercado para os seres humanos, mas foi desenvolvido um anticorpo genéticamente modificado para reconhecer a Miostatina e neutralizá-la pela companhia farmacêutica de Nova Jersey Wyeth. O inibidor se chama MYO-029 e está atualmente em fase experimental em humanos. Alguns atletas, impacientes para conseguir esses medicamentos, procuram pela internet, onde estão vendendo bloqueadores de Miostatina falsos.
A Miostatina é um membro da superfamilia de proteínas TGF-beta. A Miostatina humana consiste em duas subunidades idênticas, cada uma consistindo de 110 aminoácidos. Seu peso molecular total é de 25.0 kDa. Pode ser produzido por “E. coli” modificada geneticamente e esta disponível para venda. A Universidade de Johns Hopkins possui as patentes da miostatina.
Até aí, tranquilo… O problema, ou solução, vem agora:
Com diferentes animais já se observou que a miostatina pode modificar a massa muscular:
Com ratos (quando se bloqueia a expressão da miostatina):
Com bois (Belgian Blue) e cachorros (Whippet), que nascem com supressão da miostatina:
Com peixes (truta):
Ah, tem estudos que investigam a inserção de primers que têm a função de alterar o DNA e, por consequência, suprimir a expressão da miostatina.
Há o exemplo que coloquei dos ratos (que mais se aproximam dos humanos), mas existe com peixe também:
Esta supressão da miostatina já foi vista em um humano, que nasceu assim:
Há quem diga que o nome dele é Liam
Porém, outros garotos já exibiram características semelhantes, como o Richard Sandrak e o Giuliano Stroe.
O problema começa depois que eu conheci a Acceleron Pharma Inc. Ela tem quatro estudos do tipo clinical trial registrados (seja já completado, terminado ou suspenso):
A Safety, Tolerability, Pharmacokinetic and Pharmacodynamic Study of ACE-031 (ActRIIB-IgG1)in Healthy Postmenopausal Volunteers - Full Text View - ClinicalTrials.gov
Study of ACE-031 in Subjects With Duchenne Muscular Dystrophy - Full Text View - ClinicalTrials.gov
A Safety, Tolerability, Pharmacokinetic and Pharmacodynamic Study of ACE-031 in Healthy Postmenopausal Women - Full Text View - ClinicalTrials.gov
Extension Study of ACE-031 in Subjects With Duchenne Muscular Dystrophy - Full Text View - ClinicalTrials.gov
Eles estão testando um fármaco chamado, por enquanto, de ACE-031.
Dêem uma olhada na espessura das fibras musculares, de ratos tratados com o ACE-031:
Fonte: fabricioboscolo