A ministra do Ambiente quer aproveitar 2010, Ano Internacional da Biodiversidade, para sensibilizar o cidadão comum sobre a importância da preservação das espécies na qualidade de vida de cada um.
“Não queremos que continue a ser uma preocupação de elites técnicas, queremos que desça ao cidadão porque temo-nos dado conta que mesmo técnicos de outras áreas olham para a biodiversidade com desconhecimento”, disse Dulce Pássaro.
A ministra planeia, por isso, desenvolver várias acções de sensibilização e divulgação ao longo do ano para “levar a temática da biodiversidade ao cidadão”.
Portugal vai também acompanhar os trabalhos de duas grandes conferências mundiais sobre o tema, a realizar no Dubai (em Março) e no Japão (no Outono), acrescentou.
Por cá, serão postas em marcha várias iniciativas de alerta para a importância da biodiversidade na qualidade de vida dos cidadãos. “Sentimos que é uma área relativamente à qual o cidadão não conhece a importância que tem”.
As áreas protegidas vão ter, cada uma, um guia de biodiversidade, tema que levará à realização de vários workshops, além de um ciclo de conferências que o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade realizará em parceria com uma instituição bancária sobre “Biodiversidade: Economia/Sociedade”.
Em preparação está também um pequeno jornal, mas de grande divulgação, que será distribuído nas áreas de abastecimento de combustível, bem como acções coordenadas com as universidades, adiantou.
O programa ainda não está fechado, mas todas as iniciativas, que incluem várias edições e reedições, visam sublinhar a importância da biodiversidade junto dos vários agentes e actividades humanas, frisou a ministra.
“A perda de biodiversidade a médio e longo prazos vem traduzir-se na perda de qualidade de vida e por vezes temos iniciativas que vêm a traduzir-se na extinção de uma espécie com pouca expressão física”, frisou.
Como exemplo, referiu a sobrevivência das orquídeas: “São polinizadas graças a um pequeno insecto. Se se compromete o habitat desse insecto uma coisa tão bonita como as orquídeas naturais (selvagens) pode pura e simplesmente extinguir-se”.
Isto para dizer que há vários elementos da cadeia de manutenção de várias espécies que “não podem ser postos em causa”.
“É muito importante contribuirmos todos para a preservação da biodiversidade do planeta”, apelou Dulce Pássaro.
Portugal tem quatro sítios classificados pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), três nos Açores - Corvo, Flores e Graciosa - e Paul de Boquilobo, no Ribatejo.
As Berlengas ainda não conseguiram a classificação e a ministra pretende fazer primeiro um ponto de situação sobre este processo para ver “quais foram os constrangimentos” e se há espaço para investir ou não em novas candidaturas.
O que está no programa do Governo é o alargamento da rede de áreas protegidas, mas “mais para o meio marinho”, avançou. “As áreas protegidas que temos são essencialmente no espaço terrestre.” A ministra afirmou que, “em harmonia com a política comunitária”, o Governo português pretende alargar a Rede Natura 2000 ao meio marinho.
A governante admitiu que a classificação de um território nem sempre é bem acolhida, devido às restrições que impõe à actividade humana, mas garante que o processo é muito participado e procura gerar consensos.
publico
“Não queremos que continue a ser uma preocupação de elites técnicas, queremos que desça ao cidadão porque temo-nos dado conta que mesmo técnicos de outras áreas olham para a biodiversidade com desconhecimento”, disse Dulce Pássaro.
A ministra planeia, por isso, desenvolver várias acções de sensibilização e divulgação ao longo do ano para “levar a temática da biodiversidade ao cidadão”.
Portugal vai também acompanhar os trabalhos de duas grandes conferências mundiais sobre o tema, a realizar no Dubai (em Março) e no Japão (no Outono), acrescentou.
Por cá, serão postas em marcha várias iniciativas de alerta para a importância da biodiversidade na qualidade de vida dos cidadãos. “Sentimos que é uma área relativamente à qual o cidadão não conhece a importância que tem”.
As áreas protegidas vão ter, cada uma, um guia de biodiversidade, tema que levará à realização de vários workshops, além de um ciclo de conferências que o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade realizará em parceria com uma instituição bancária sobre “Biodiversidade: Economia/Sociedade”.
Em preparação está também um pequeno jornal, mas de grande divulgação, que será distribuído nas áreas de abastecimento de combustível, bem como acções coordenadas com as universidades, adiantou.
O programa ainda não está fechado, mas todas as iniciativas, que incluem várias edições e reedições, visam sublinhar a importância da biodiversidade junto dos vários agentes e actividades humanas, frisou a ministra.
“A perda de biodiversidade a médio e longo prazos vem traduzir-se na perda de qualidade de vida e por vezes temos iniciativas que vêm a traduzir-se na extinção de uma espécie com pouca expressão física”, frisou.
Como exemplo, referiu a sobrevivência das orquídeas: “São polinizadas graças a um pequeno insecto. Se se compromete o habitat desse insecto uma coisa tão bonita como as orquídeas naturais (selvagens) pode pura e simplesmente extinguir-se”.
Isto para dizer que há vários elementos da cadeia de manutenção de várias espécies que “não podem ser postos em causa”.
“É muito importante contribuirmos todos para a preservação da biodiversidade do planeta”, apelou Dulce Pássaro.
Portugal tem quatro sítios classificados pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), três nos Açores - Corvo, Flores e Graciosa - e Paul de Boquilobo, no Ribatejo.
As Berlengas ainda não conseguiram a classificação e a ministra pretende fazer primeiro um ponto de situação sobre este processo para ver “quais foram os constrangimentos” e se há espaço para investir ou não em novas candidaturas.
O que está no programa do Governo é o alargamento da rede de áreas protegidas, mas “mais para o meio marinho”, avançou. “As áreas protegidas que temos são essencialmente no espaço terrestre.” A ministra afirmou que, “em harmonia com a política comunitária”, o Governo português pretende alargar a Rede Natura 2000 ao meio marinho.
A governante admitiu que a classificação de um território nem sempre é bem acolhida, devido às restrições que impõe à actividade humana, mas garante que o processo é muito participado e procura gerar consensos.
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