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Ministério Público acusa 73 arguidos no âmbito da operação 'Tempestade Perfeita'

Roter.Teufel

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Ministério Público acusa 73 arguidos no âmbito da operação 'Tempestade Perfeita'

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Em causa estão procedimentos de contratação pública de serviços e empreitadas de obras.

O Ministério Público acusou 73 arguidos, 43 pessoas singulares e 30 coletivas, pela prática de diversos crimes de corrupção ativa e passiva, branqueamento de capitais, peculato e falsificação ou contrafação de documentos, no âmbito do inquérito designado por "Tempestade Perfeita".

De acordo com uma nota divulgada esta quarta-feira pelo Departamento de Investigação Criminal e de Ação Penal (DIAP) de Lisboa, em causa estão procedimentos de contratação pública de serviços e empreitadas de obras, nos quais a Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN) interveio como entidade adjudicante.

Entre os acusados está o ex-diretor da DGRDN Alberto Coelho.

Os arguidos utilizavam as funções públicas que dispunham para obter vantagens indevidas para si ou para terceiros.

"O inquérito foi dirigido pelo DIAP Regional de Lisboa com a coadjuvação da Polícia Judiciária", pode ler-se.

A acusação relativa ao processo "Tempestade Perfeita", a que a agência Lusa teve acesso, defende ainda que Alberto Coelho seja condenado a pagar ao Estado mais de 86 mil euros, que correspondem ao que consideram ter sido as vantagens obtidas de forma ilícita.

Além de Alberto Coelho, o MP acusou também Paulo Morais Branco, ex-diretor financeiro da DGRDN, de vários crimes de corrupção passiva, branqueamento e falsificação de documento e pediu o pagamento de 415 mil euros. Os mesmos crimes foram imputados a Francisco Marques, antigo diretor dos serviços de infraestrutura e património, a quem é igualmente pedida a condenação ao pagamento de quase 272 mil euros.

O processo "tempestade perfeita" já fez uma baixa no Governo, com a demissão do secretário de Estado da Defesa Marco Capitão Ferreira, a 07 de julho, horas depois de se saber que tinha sido constituído arguido, por suspeitas de corrupção e participação económica em negócio relacionadas com um contrato de assessoria assinado de 2019 com a DGRDN, à data dirigida por Alberto Coelho.

Correio da Manhã
 
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