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Militares que arriscam prisão por insubordinação falam em "limitações técnicas graves" no navio da Marinha
No comunicado é referido o anormal funcionamento do motor e ainda problemas nos três geradores presentes no navio.
Os 13 militares, quatro sargentos e nove praças, que recusaram cumprir a missão de acompanhamento de um navio da armada russa, no passado sábado, emitiram um comunicado para justificar o incumprimento. Em causa estariam "limitações técnicas graves" no navio "Mondego" que impossibilitariam os membros da Marinha de efetuar a operação em segurança.
Entre as limitações técnicas, no comunicado é referido o anormal funcionamento do motor, com fugas de óleo em variados níveis, e ainda problemas nos três geradores presentes no navio. "Foi também detetada uma franca entrada de água através da bomba de refrigeração do espaço de máquinas", pode ler-se.
Os militares fizeram questão de realçar a entrega e empenho para com a profissão, sublinhando que não deviam ser postas em causa por uma decisão que podia representar um possível perigo.
"Pelo acima descrito, e por entendermos que a segurança do pessoal e do material está séria e gravemente comprometida, decidimos, de livre vontade e em consciência, não cumprir a ordem de largada e formar no cais", remataram.
De realçar que os quatro sargentos e nove praças envolvidos arriscam agora uma pena de cinco anos de prisão por insubordinação. O caso gerou polémica e expôs a nu diversas questões ligadas à falta de investimento e manutenção do país no que diz respeito à defesa nacional. O almirante Gouveia e Melo respondeu a atitude dos militares como "falta de disciplina".
Correio da Manhã
No comunicado é referido o anormal funcionamento do motor e ainda problemas nos três geradores presentes no navio.
Os 13 militares, quatro sargentos e nove praças, que recusaram cumprir a missão de acompanhamento de um navio da armada russa, no passado sábado, emitiram um comunicado para justificar o incumprimento. Em causa estariam "limitações técnicas graves" no navio "Mondego" que impossibilitariam os membros da Marinha de efetuar a operação em segurança.
Entre as limitações técnicas, no comunicado é referido o anormal funcionamento do motor, com fugas de óleo em variados níveis, e ainda problemas nos três geradores presentes no navio. "Foi também detetada uma franca entrada de água através da bomba de refrigeração do espaço de máquinas", pode ler-se.
Os militares fizeram questão de realçar a entrega e empenho para com a profissão, sublinhando que não deviam ser postas em causa por uma decisão que podia representar um possível perigo.
"Pelo acima descrito, e por entendermos que a segurança do pessoal e do material está séria e gravemente comprometida, decidimos, de livre vontade e em consciência, não cumprir a ordem de largada e formar no cais", remataram.
De realçar que os quatro sargentos e nove praças envolvidos arriscam agora uma pena de cinco anos de prisão por insubordinação. O caso gerou polémica e expôs a nu diversas questões ligadas à falta de investimento e manutenção do país no que diz respeito à defesa nacional. O almirante Gouveia e Melo respondeu a atitude dos militares como "falta de disciplina".
Correio da Manhã