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Mil pessoas sofrem de dor crónica

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Set 24, 2006
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Mil pessoas sofrem de dor crónica

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Cerca de mil doentes a sofrer de dor crónica na ilha de São Miguel Existem cerca de mil doentes a sofrer de dor crónica na ilha de São Miguel, segundo revelou Teresa Flor de Lima, responsável pela Unidade de Dor do Hospital Dívino Espírito Santo, em Ponta Delgada, durante a cerimónia de inauguração do centro comunitário da Associação de Doentes de Dor Crónica, em Ponta Delgada.
A unidade funciona desde 2001, recebendo em média 200 novos pacientes por ano, sem contabilizar os doentes internados.
Nesta unidade são tratados doentes que sofrem de ostearticular, doentes oncológicos e tratamentos de dores relacionadas com acidentes e amputações.
“A Unidade de Dor funciona em equipa multidisciplinar. Primeiro, é elabordada a história clínica, depois é produzido um trabalho em equipa, com o apoio de enfermeiros, psicólgos, assistentes sociais e outros especialistas. Os tratamentos são efectuados à base de medicamentos e injecções, os denominados bloqueios anestésicos”, explica a responsável pela Unidade de Dor.
Teresa Flor de Lima frisa ainda que não existe “um método único no tratamento da dor”, ressalvando a importância “do apoio psicológico e da reabilitação no êxito da unidade”.
Actualmente o perfil das pessoas que sofrem a dor crónica é composto por “pessoas idosas e jovens”, existindo cerca de metade dos pacientes numa faixa etária jovem, devido a traumatismos. “Existem determinados acidentes e tramatismos, próprios dos jovens”, ressalva.
Mariana Ferreira, presidente da Associação de Doentes de Dor Crónica, considera que “o acompanhamento dos doentes é adequado”, através da Unidade de Dor Crónica.
O novo centro comunitário vai permitir realizar um acompanhamento dos doentes para minimizar o sofrimento dos pacientes. “É preciso os doentes saberem que existe alguém para os apoiar. Existem muitas pessoas a sofrer isoladas, mas existe uma Unidade de Dor preparada para os acompanhar e ajudar”, afirmou a presidente da associação.
O novo espaço inaugurado no passado fim-de-semana apresenta uma biblioteca com informações técnicas sobre várias doenças e as suas formas de tramento. Os livros podem ser consultados pelos pacientes durante o tempo em que estiverem a conviver no centro comunitário. “O centro pretende acolher, compreender, aconselhar e promover convívios entre as pessoas que sofrem de dor crónica. Anualmente, realizamos dois encontros para os associados partilharem as suas ideias sobre a dor”, salienta. Mariana Ferreira considera que a partilha de informação é “muito importante” na dor crónica, porque existem “muitas pessoas que não sabem que sofrem de dor crónica. É preciso realizar um processo de avaliação prolongado para avaliar se a pessoa sofre de dor crónica e existem pessoas que ainda não estão avaliadas”, lembrou. ||

Governo investe
um milhão de euros

O governo regional dos Açores apoia os 11 centros comunitários de intervenção focalizada e especializada, com uma verba anual a rondar um milhão de euros.
A verba foi anunciada por Domingos Cunha, secretário regional dos Assuntos Sociais, durante a cerimónia de inauguração do centro comunitário da Associação de Doentes com Dor Crónica.
O responsável da pasta dos Assuntos Sociais indicou que, anualmente, atribuiu uma verba de 25 mil euros para a Associação de Dor Crónica, tendo destinado, ainda, 50 mil euros para a compra de equipamento da associação. Actualmente, os 11 centros de apoio específico apoiam cerca de 1500 pessoas na Região que sofrem de paralisia cerebral, autismo, doença de Machado Joseph, Alzheimer e deficiência mental.

Fonte:Açoriano Oriental


 
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