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A produção de biocombustíveis a partir de óleo de microalgas apresenta-se como a solução ideal numa altura em que continua a ser urgente encontrar alternativas ao petróleo, mas o mundo responsabiliza os biocombustíveis pela crise alimentar.
"A alga será seguramente uma das soluções ideais, senão a única. Faz duas coisas importantes sequestra o CO2, necessário para crescer, e no final produz ainda o óleo para biodiesel. De outra forma é díficil conjugar estas duas coisas", explicou à Lusa Nuno Coelho, director-geral da Algafuel, a primeira empresa portuguesa a produzir óleo de microalgas para biocombustível com fins industriais.
Mas que vantagens têm as algas que as possam tornar numa melhor opção do que o milho ou o girassol? Uma delas é que não compete com as culturas alimentares, apontou a responsável pela investigação com microalgas no Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), Fernanda Rosa. "Quando estamos a produzir microalgas não estamos a produzir nada que seja necessário para a alimentação e essa produção pode ser feita em qualquer tipo de terreno, inclusivamente em zonas áridas".
No INETI, a investigação e o trabalho de extracção de óleo de microalgas para a produção de biocombustível já se faz há quase trinta anos, o que dá a Portugal o 'know-how' consolidado no crescimento de microalgas e que poderá ser agora utilizado nesta nova oportunidade dada aos biocombustíveis.
Sendo um instituto de investigação, a industrialização é uma vertente que foge ao âmbito do INETI, mas já há em Portugal quem se dedique ao cultivo de microalgas não só para a produção de biocombustível, mas para os mais diversos fins.
No Algarve, encontra-se o quartel-general da Necton, uma empresa que desenvolve o seu ramo de actividade no sector da biotecnologia marinha e que se especializou na produção de microalgas.
JN:right:
"A alga será seguramente uma das soluções ideais, senão a única. Faz duas coisas importantes sequestra o CO2, necessário para crescer, e no final produz ainda o óleo para biodiesel. De outra forma é díficil conjugar estas duas coisas", explicou à Lusa Nuno Coelho, director-geral da Algafuel, a primeira empresa portuguesa a produzir óleo de microalgas para biocombustível com fins industriais.
Mas que vantagens têm as algas que as possam tornar numa melhor opção do que o milho ou o girassol? Uma delas é que não compete com as culturas alimentares, apontou a responsável pela investigação com microalgas no Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), Fernanda Rosa. "Quando estamos a produzir microalgas não estamos a produzir nada que seja necessário para a alimentação e essa produção pode ser feita em qualquer tipo de terreno, inclusivamente em zonas áridas".
No INETI, a investigação e o trabalho de extracção de óleo de microalgas para a produção de biocombustível já se faz há quase trinta anos, o que dá a Portugal o 'know-how' consolidado no crescimento de microalgas e que poderá ser agora utilizado nesta nova oportunidade dada aos biocombustíveis.
Sendo um instituto de investigação, a industrialização é uma vertente que foge ao âmbito do INETI, mas já há em Portugal quem se dedique ao cultivo de microalgas não só para a produção de biocombustível, mas para os mais diversos fins.
No Algarve, encontra-se o quartel-general da Necton, uma empresa que desenvolve o seu ramo de actividade no sector da biotecnologia marinha e que se especializou na produção de microalgas.
JN:right: