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Medicamento muito conhecido pode ser eficaz a evitar cancro 'silencioso'

Lordelo

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Um grupo de cientistas descobriu que o uso frequente de ácido acetilsalicílico, ou aspirina, como é vulgarmente conhecido, pode ajudar reduzir em 13% o risco de cancro nos ovários.









"Os resultados deste estudo sugerem que o uso frequente de aspirinas pode diminuir o risco de cancro dos ovários, independentemente da suscetibilidade genética do indivíduo" à doença, escreveram os investigadores do estudo, que reuniram dados de oito investigações conduzidos pelo Ovarian Cancer Association Consortium entre 1995 e 2009 nos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália.


"O cancro de ovário é o quinto tipo de cancro mais comum em mulheres", apontou recentemente a médica oncologista Cristiana Marques, em entrevista ao Lifestyle ao Minuto. Todos os anos, em Portugal, são diagnosticados cerca de 600 novos casos e, segundo a especialista, "o risco estimado ao longo da vida para uma mulher desenvolver cancro de ovário é de cerca de um em 54".





Apelidado de 'assassino silencioso', é descoberto em fases muitas avançadas em oito em cada 10 dos casos. "Como não existe um método de rastreio eficaz, o diagnóstico é caracteristicamente em estádios mais avançados com consequente compromisso no prognóstico, pois quanto mais precoce é o diagnóstico, melhor é o prognóstico", adverte Cristiana Marques.


O presente estudo envolveu 4476 doentes com um tipo raro de cancro dos ovários e 6659 participantes que não estavam doentes, com idades compreendidas entre 49 e 66 anos. Dos que tinham cancro, 13% tomavam aspirina frequentemente (diariamente, ou quase, durante seis meses ou mais), em comparação com 15% dos restantes participantes.


No futuro, o objetivo é "explorar o papel da utilização da aspirina na prevenção do cancro dos ovários em indivíduos considerados de risco".

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