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Marinha Grande:Museu do Vidro comemora dez anos
O Museu do Vidro, na Marinha Grande, comemora dez anos sábado, com a inauguração do edifício das Reservas Museológicas e a esperança de integrar a Rede Portuguesa de Museus.
O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Alberto Cascalho, revelou hoje à agência Lusa que, com a inauguração do espaço das Reservas Museológicas «não se espera, apenas, o reconhecimento do abrir de portas para a Rede Portuguesa de Museus».
«Queremos criar condições para que uma componente fundamental do museu esteja disponível ao público, como peças ou maquinaria ligadas ao vidro», afirmou Alberto Cascalho, destacando igualmente o facto de o edifício proporcionar condições para a investigação.
O autarca disse ainda esperar que os próximos anos marquem «a implementação do museu vivo».
«Queremos trabalhadores, artesãos que desenvolvam o vidro ao vivo», adiantou o responsável, convicto que, «aumentando a oferta do museu, aumenta a sua atractividade».
O presidente da Câmara da Marinha Grande manifestou, por outro lado, o desejo de que na próxima década «o Museu do Vidro, único no país, reforce a sua importância no concelho, na região e no País«, sem contudo perder o seu carácter identitário à Marinha Grande.
«A nossa história, o desenvolvimento da cidade e do concelho, tem girado em torno do vidro», recordou, observando a importância do museu para «perpetuar essa memória».
O Museu do Vidro, instalado no Palácio Stephens, tem mais de dez mil artigos e foi visitado até quinta-feira por 222.128 pessoas.
Inclui peças concebidas pelos artistas vidreiros da Marinha Grande, representando igualmente alguns dos momentos mais marcantes desta indústria, que se instalou no concelho há cerca de 250 anos.
Neste momento, o espaço tem patente a exposição temporária «Walking the Dog», de Barbara Walraven.
Já a exposição permanente, que se divide por dois pisos, contempla as peças mais significativas da colecção de vidros de cristalaria, de produção industrial, e elementos relacionados com aspectos tecnológicos da produção de vidro, anunciou a Câmara Municipal.
O acervo do museu é ainda constituído por outros artigos ligados à indústria vidreira, industriais, artísticos, tecnológicos, científicos, sociais e culturais, que provêm de colecções particulares e espólios de fábricas, tendo a autarquia adquirido também algumas peças.
A colecção de vidros do museu possui objectos manufacturados entre os séculos XVII e XX em vários centros de fabrico nacionais, bem como um conjunto de obras de arte produzidas em finais do século XX por artistas plásticos portugueses e estrangeiros.
Além da inauguração do edifício das Reservas Museológicas, as comemorações do décimo aniversário do Museu do Vidro, que sábado está aberto até às 23:00, prevê demonstrações de vidro a maçarico, oficina de construção de postais «Parabéns ao museu» e a abertura da exposição «Olhares sobre o Vidro, Virgílio Marques, Designer e Coleccionador».
Teatro infantil e o espectáculo «Music of Glass», uma produção da Câmara, Museu do Vidro e S.A. Marionetas/Theatre of Glass, completam o programa, que tem entradas gratuitas.
Diário Digital / Lusa
O Museu do Vidro, na Marinha Grande, comemora dez anos sábado, com a inauguração do edifício das Reservas Museológicas e a esperança de integrar a Rede Portuguesa de Museus.
O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Alberto Cascalho, revelou hoje à agência Lusa que, com a inauguração do espaço das Reservas Museológicas «não se espera, apenas, o reconhecimento do abrir de portas para a Rede Portuguesa de Museus».
«Queremos criar condições para que uma componente fundamental do museu esteja disponível ao público, como peças ou maquinaria ligadas ao vidro», afirmou Alberto Cascalho, destacando igualmente o facto de o edifício proporcionar condições para a investigação.
O autarca disse ainda esperar que os próximos anos marquem «a implementação do museu vivo».
«Queremos trabalhadores, artesãos que desenvolvam o vidro ao vivo», adiantou o responsável, convicto que, «aumentando a oferta do museu, aumenta a sua atractividade».
O presidente da Câmara da Marinha Grande manifestou, por outro lado, o desejo de que na próxima década «o Museu do Vidro, único no país, reforce a sua importância no concelho, na região e no País«, sem contudo perder o seu carácter identitário à Marinha Grande.
«A nossa história, o desenvolvimento da cidade e do concelho, tem girado em torno do vidro», recordou, observando a importância do museu para «perpetuar essa memória».
O Museu do Vidro, instalado no Palácio Stephens, tem mais de dez mil artigos e foi visitado até quinta-feira por 222.128 pessoas.
Inclui peças concebidas pelos artistas vidreiros da Marinha Grande, representando igualmente alguns dos momentos mais marcantes desta indústria, que se instalou no concelho há cerca de 250 anos.
Neste momento, o espaço tem patente a exposição temporária «Walking the Dog», de Barbara Walraven.
Já a exposição permanente, que se divide por dois pisos, contempla as peças mais significativas da colecção de vidros de cristalaria, de produção industrial, e elementos relacionados com aspectos tecnológicos da produção de vidro, anunciou a Câmara Municipal.
O acervo do museu é ainda constituído por outros artigos ligados à indústria vidreira, industriais, artísticos, tecnológicos, científicos, sociais e culturais, que provêm de colecções particulares e espólios de fábricas, tendo a autarquia adquirido também algumas peças.
A colecção de vidros do museu possui objectos manufacturados entre os séculos XVII e XX em vários centros de fabrico nacionais, bem como um conjunto de obras de arte produzidas em finais do século XX por artistas plásticos portugueses e estrangeiros.
Além da inauguração do edifício das Reservas Museológicas, as comemorações do décimo aniversário do Museu do Vidro, que sábado está aberto até às 23:00, prevê demonstrações de vidro a maçarico, oficina de construção de postais «Parabéns ao museu» e a abertura da exposição «Olhares sobre o Vidro, Virgílio Marques, Designer e Coleccionador».
Teatro infantil e o espectáculo «Music of Glass», uma produção da Câmara, Museu do Vidro e S.A. Marionetas/Theatre of Glass, completam o programa, que tem entradas gratuitas.
Diário Digital / Lusa