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Maltratava e dava comida estragada a deficientes

ze.gaspar

GF Prata
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"É tudo mentira!", foi assim que reagiu Maria da Luz ao ouvir ontem as acusações por que está a ser julgada no Tribunal de São Novo, no Porto. A antiga encarregada-geral da residência no bairro do Cerco da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental responde por seis crimes de maus tratos a utentes da instituição, ocorridos entre pelo menos 1994 e Setembro de 2000.

Para além dos maus tratos, o Ministério Público salienta que, enquanto orientadora dos funcionários e responsável pela confecção das refeições, Maria terá privado os utentes de alimentos em bom estado de conservação. De acordo com os depoimentos de antigas colegas, servia-se arroz com gorgulho e iogurtes fora do prazo. 'Aí improvisava-se porque tínhamos pouco arroz', defendeu-se.


in Correio da Manhã
 

ze.gaspar

GF Prata
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Encarregada de lar julgada por maus tratos

“Ela era muito má para mim”

"Puxou-me pelos cabelos do quarto para a rua, porque não me apetecia passear. Torceu--me os braços, levou-me para a banheira e deitou-me água fria pelo corpo abaixo, no Inverno."

O desabafo é de Natália, utente da residência da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), no bairro do Cerco, Porto . As acusações referem-se a Maria da Luz, antiga encarregada-geral daquela instituição, que está a ser julgada por seis crimes de maus tratos.

As agressões terão ocorrido entre 1994 e Setembro de 2000. Ontem foram ouvidos no tribunal quatro dos utentes que sofreram maus tratos, e os testemunhos foram muito semelhantes. "Batia-me, dava-me murros, estalos, pontapés. Ela era muito má para mim", recordou Natália. "Deu-me pontapés e murros porque não deixava que fosse passar uns dias com o meu padrinho. Quando chegava tarde do trabalho, não me deixava jantar e batia-me", contou Sérgio. Outros dois utentes da Associação, Alberto Jorge e Manuel Augusto, com muitas dificuldades de comunicação, prestaram depoimento sobretudo através de gestos, com a ajuda de uma terapeuta, mas também confirmaram que foram vítimas de agressão. Para além dos maus tratos, os utentes acusam Maria da Luz de mandar fazer refeições com alimentos estragados e cheios de gorgulho e baratas.

in Correio da Manhã
 
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