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Mais nove metralhadoras furtadas do Arsenal do Exército são encontradas em lamaçal, no interior de SP

Roter.Teufel

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Mais nove metralhadoras furtadas do Arsenal do Exército são encontradas em lamaçal, no interior de SP

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Ao todo, 17 das 21 armas levadas do Arsenal de Guerra em Barueri foram encontradas

A Polícia Civil de São Paulo encontrou, na madrugada deste sábado (21), nove das 21 metralhadoras do Exército Brasileiro que haviam sido furtadas do Arsenal de Guerra de Barueri, na Grande São Paulo, no dia 7 de setembro.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, as armas estavam escondidas no lamaçal de uma área de mata, em São Roque, no interior paulista, na estrada municipal Emil Scaff. Ao chegarem no local, os agentes foram recebidos a tiros por dois homens que conseguiram escapar. Os tiros atingiram apenas a viatura, informou a secretaria.

Foram recuperadas quatro metralhadoras calibre 7,62 e cinco metralhadoras calibre .50 – conhecidas por poder de fogo e alcance para derrubar até aeronaves. O Exército foi chamado e reconheceu o armamento pelo número de registro. Até este momento, das 21 metralhadoras que sumiram, 17 já foram encontradas, sendo oito MAGs e nove .50, informou o Exército. Ainda há outras quatro .50 perdidas por aí.

“O calibre 7.62 tem o poder, por exemplo, de perfurar um carro blindado, já o .50, de uso exclusivo das Forças Armadas, é antiaéreo, por isso foi extremamente positiva a ação da polícia para recuperar as metralhadoras porque o prejuízo poderia ser catastrófico, não só para os policiais, mas para a própria sociedade”, disse Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo.

Por meio de nota, o Comando Militar do Sudestes (CMSE) do Exército informou que as nove armas foram recuperadas numa ação conjunta ccom a Polícia Civil de São Paulo.

"O Comando Militar do Sudeste informa que na madrugada do dia 21 de outubro foram recuperadas mais 9 (nove) metralhadoras, sendo 5 (cinco) calibre .50 e 4 (quatro) calibre 7,62 (totalizando 17 armamentos), fruto de uma ação integrada do Exército Brasileiro com a Polícia Civil do Estado de São Paulo. Todos os esforços estão sendo envidados para a recuperação total dos armamentos subtraídos", informa comunicado enviado à imprensa pela assessoria do CMSE.

Mas o delegado Marcelo Prado, titular do 1º Distrito Policial (DP) de Carapicuíba, na região metropolitana, negou que a Polícia Civil tenha encontrado as armas em uma operação integrada com o Exército.

"Única e exclusivamente da Polícia Civil de Carapicuíba. Nada do Exército", disse Marcelo. "Nada o Exército passa..."

A PCESP fez um mapeamento das atividades de suspeitos de integrar organizações criminosas e identificou o local onde estava sendo feito o transporte dos armamentos. A secretaria informou que as investigações apuraram, também, que as armas seriam repassadas a outros criminosos.

O Comando Militar do Sudeste informou que a linha de investigação mais provável é de que as armas foram desviadas mediante furto com participação de militares do Arsenal de Guerra de São Paulo. O Comando acredita que o extravio possa ter ocorrido entre os dias 5 e 8 de setembro.

Jornal do Brasil
 
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