- Entrou
- Jun 7, 2009
- Mensagens
- 494
- Gostos Recebidos
- 0
Anos de tormentos causados por jovens vizinhos levaram um mãe a matar a filha deficiente e a suicidar-se em Loughborough, em 2007, e a inacção da polícia contribuiu para isso, apurou agora uma investigação judicial.
Fiona Pilkington sofreu mais de uma década de abusos por parte de um bando de jovens que lhe aterrorizava a família, urinando-lhe em casa, escarnecendo de uma filha deficiente e batendo num filho fortemente disléxico.
Apesar de repetidas chamadas para a polícia e de cartas desesperadas às autoridades locais, ninguém interveio para pôr termo à perseguição e Fiona acabou por se matar, juntamente com a filha deficiente, de 18 anos, incendiando o automóvel onde se encontravam, em Outubro de 2007.
"Foi um caso chocante e imensamente perturbador", comentou o secretário britânico do Interior, Alan Johnson, após o veredicto judicial, acrescentando que a polícia e as autoridades locais tinham "duras lições" para aprender.
O inquérito à morte de Fiona e da sua filha Francesca Hardwick apurou que viveram durante anos com a casa pejada de pedras, ovos e farinha lançados por jovens vizinhos que pelo menos uma vez assediaram Francesca, que tinha a idade mental de quatro anos, para que levantasse a sua camisa de dormir.
O filho de Fiona, Anthony, agora com 19 anos, também foi perseguido durante anos. Uma vez, foi levado sob a ameaça de uma faca para um barracão, onde ficou fechado e noutra ocasião foi agredido com uma barra de ferro. O bando de perseguidores tinha elementos de várias idades, a começar pelos 10 anos.
O inquérito em Loughborough, no centro de Inglaterra, apurou que 33 chamadas para a polícia não mereceram atenção, considerando as autoridades que Fiona estava a "exagerar na reacção".
in Diário de Noticias
Fiona Pilkington sofreu mais de uma década de abusos por parte de um bando de jovens que lhe aterrorizava a família, urinando-lhe em casa, escarnecendo de uma filha deficiente e batendo num filho fortemente disléxico.
Apesar de repetidas chamadas para a polícia e de cartas desesperadas às autoridades locais, ninguém interveio para pôr termo à perseguição e Fiona acabou por se matar, juntamente com a filha deficiente, de 18 anos, incendiando o automóvel onde se encontravam, em Outubro de 2007.
"Foi um caso chocante e imensamente perturbador", comentou o secretário britânico do Interior, Alan Johnson, após o veredicto judicial, acrescentando que a polícia e as autoridades locais tinham "duras lições" para aprender.
O inquérito à morte de Fiona e da sua filha Francesca Hardwick apurou que viveram durante anos com a casa pejada de pedras, ovos e farinha lançados por jovens vizinhos que pelo menos uma vez assediaram Francesca, que tinha a idade mental de quatro anos, para que levantasse a sua camisa de dormir.
O filho de Fiona, Anthony, agora com 19 anos, também foi perseguido durante anos. Uma vez, foi levado sob a ameaça de uma faca para um barracão, onde ficou fechado e noutra ocasião foi agredido com uma barra de ferro. O bando de perseguidores tinha elementos de várias idades, a começar pelos 10 anos.
O inquérito em Loughborough, no centro de Inglaterra, apurou que 33 chamadas para a polícia não mereceram atenção, considerando as autoridades que Fiona estava a "exagerar na reacção".
in Diário de Noticias