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Mãe deixa filha a morrer em casa e vai para discoteca apesar de jovem lhe implorar por ajuda

Lordelo

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Uma adolescente de 13 anos morreu, ao que tudo aponta de uma úlcera estomacal que explodiu, após implorar por ajuda à mãe, que a ignorou e foi para a discoteca. A mãe, Sharon Goldie, disse ao Tribunal de Glasgow que a filha, Robyn Goldie, estava só "a chamar a atenção".

Quando voltou da discoteca, Sharon encontrou a filha caída no sofá mas, mesmo assim, foi tomar um copo no jardim com um amigo. Só quando o amigo da mãe descobriu que a jovem estava morta é que finalmente chamaram uma ambulância. Os detalhes foram revelados esta quinta-feira em tribunal.

Um ano de negligência
Robyn sofreu um ano de negligência e chegou a ser obrigada a pedir dinheiro para comer várias vezes. Robyn viveu com Goldie até os quatro anos e, numa ocasião, foi forçada a ligar para uma empresa de gás a reclamar do frio, o que fez com que a criança ficasse com a avó até 2017, quando começou a escola secundária.

Ashley Edwards, advogada da acusação, ressaltou que Goldie teve, "em várias ocasiões", a oportunidade de frequentar aulas para pais, às quais se recusou a comparecer.

Em tribunal referiu-se que Robyn disse a uma amiga que não gostava que a mãe bebesse. "Estou farta dela. Quem me dera que ela voltasse a ficar com a avó", disse Ashley ao tribunal, declarações que Goldie terá feito num espaço noturno.

O tribunal ouviu também que Robyn contou aos amigos que Goldie, bêbeda, lhe ofereceria cannabis e álcool.

Sequência de acontecimentos que levou ao desfecho
Uma semana antes de morrer, Robyn tomou analgésicos depois de se queixar com dores no estômago e nas pernas. A 21 de julho, Goldie disse no bar que costumava frequentar que tinha "trancado" a sua filha em casa "para que ela não pudesse sair".

Três dias depois, Robyn mandou uma mensagem à avó a dizer que se sentia "muito melhor".

Às 09h40 do dia em que morreu, uma assistente social apareceu para levar Robyn a uma aula de catering. No entanto, "Goldie falou pela caixa de correio e explicou que a Robyn não estava bem desde a quinta-feira anterior", adiantou a advogada de acusação.

Na noite em que morreu, a 26 de julho, Robyn disse à progenitora que estava com "dores em todo o lado", mas esta recusou-se a chamar uma ambulância. Uma amiga de Goldie ofereceu-se para levar a menina ao hospital, mas a mãe respondeu que a menina "só queria atenção".

A mãe declarou-se culpada de maltratar e negligenciar intencionalmente a filha, mas não de homicídio.

A sentença vai ser conhecida em setembro.


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