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Mário Cláudio exprime «satisfação» por Prémio Fernando Namora
O escritor Mário Cláudio, que hoje venceu o Prémio Fernando Namora/Estoril-Sol com o seu romance «Camilo Broca», exprimiu «satisfação» pela distinção, sobretudo por terem integrado o júri «figuras muito representativas da vida literária portuguesa».
«É sempre agradável que as pessoas reconheçam o nosso trabalho, sobretudo quando se trata de pessoas que admiramos, que foram os elementos do júri e que são indiscutivelmente figuras muito representativas da vida literária portuguesa», disse à Lusa Mário Cláudio.
O romance «Camilo Broca», de Mário Cláudio, venceu por unanimidade o Prémio Fernando Namora/Estoril-Sol, no valor de 25.000 euros.
O júri, presidido pelo escritor Vasco Graça Moura, foi composto ainda por Guilherme d'Oliveira Martins, em representação do Centro Nacional de Cultura, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários e, ainda, por Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual, e Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.
O júri «teve em conta a mestria técnica na efabulação do romance e a capacidade poética da sua construção, bem como a recuperação histórica de elementos biográficos e epocais, nomeadamente, através de uma relação vivida com a personalidade e a obra do protagonista Camilo Castelo Branco».
«Camilo Broca» conta a história da família e antepassados de Camilo Castelo Branco, um dos maiores vultos da literatura portuguesa, autor de clássicos como «Amor de perdição» e «A queda dum anjo».
«É um romance que tem a ver com o Norte, mas não se restringe a ele», assinalou o escritor, que procurou «viver» a época das personagens, «há mais de cem anos».
«É sempre - observou - uma questão de sensibilidade. A dificuldade está em conseguirmos viver as épocas, em termos de espaço e em tempo, e colocarmo-nos em situações atmosféricas que são as das personagens que animam os textos que vamos escrevendo».
Mário Cláudio é o pseudónimo do escritor Rui Manuel Pinto Barbot Costa, nascido em 06 de Novembro de 1941 no Porto, licenciado em Direito, e autor de obras de ficção, poesia, teatro e ensaio.
Em mãos, Mário Cláudio tem «um projecto longo e extenso», «uma biografia, um pouco ficção, sobre uma personagem muito importante da cultura portuguesa, entre 1900 e 1988».
Diário Digital / Lusa
O escritor Mário Cláudio, que hoje venceu o Prémio Fernando Namora/Estoril-Sol com o seu romance «Camilo Broca», exprimiu «satisfação» pela distinção, sobretudo por terem integrado o júri «figuras muito representativas da vida literária portuguesa».
«É sempre agradável que as pessoas reconheçam o nosso trabalho, sobretudo quando se trata de pessoas que admiramos, que foram os elementos do júri e que são indiscutivelmente figuras muito representativas da vida literária portuguesa», disse à Lusa Mário Cláudio.
O romance «Camilo Broca», de Mário Cláudio, venceu por unanimidade o Prémio Fernando Namora/Estoril-Sol, no valor de 25.000 euros.
O júri, presidido pelo escritor Vasco Graça Moura, foi composto ainda por Guilherme d'Oliveira Martins, em representação do Centro Nacional de Cultura, José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores, Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas, Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários e, ainda, por Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual, e Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol.
O júri «teve em conta a mestria técnica na efabulação do romance e a capacidade poética da sua construção, bem como a recuperação histórica de elementos biográficos e epocais, nomeadamente, através de uma relação vivida com a personalidade e a obra do protagonista Camilo Castelo Branco».
«Camilo Broca» conta a história da família e antepassados de Camilo Castelo Branco, um dos maiores vultos da literatura portuguesa, autor de clássicos como «Amor de perdição» e «A queda dum anjo».
«É um romance que tem a ver com o Norte, mas não se restringe a ele», assinalou o escritor, que procurou «viver» a época das personagens, «há mais de cem anos».
«É sempre - observou - uma questão de sensibilidade. A dificuldade está em conseguirmos viver as épocas, em termos de espaço e em tempo, e colocarmo-nos em situações atmosféricas que são as das personagens que animam os textos que vamos escrevendo».
Mário Cláudio é o pseudónimo do escritor Rui Manuel Pinto Barbot Costa, nascido em 06 de Novembro de 1941 no Porto, licenciado em Direito, e autor de obras de ficção, poesia, teatro e ensaio.
Em mãos, Mário Cláudio tem «um projecto longo e extenso», «uma biografia, um pouco ficção, sobre uma personagem muito importante da cultura portuguesa, entre 1900 e 1988».
Diário Digital / Lusa