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Notícias Lula da Silva radicaliza após críticas do mercado e diz que não tem de prestar contas a ricaços nem banqueiros

Roter.Teufel

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Lula da Silva radicaliza após críticas do mercado e diz que não tem de prestar contas a ricaços nem banqueiros

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Presidente do Brasil não gostou que o Banco Central não tenha baixado a taxa de juros na reunião da semana passada, como exigiu, e acusa movimentos de sabotagem de Campos Neto.

Cada vez mais irritado e radical à medida que aumentam as críticas à forma como tem comandado o Brasil desde o início do seu terceiro mandato presidencial, iniciado em 1 de Janeiro de 2023, Lula da Silva usou uma entrevista a uma rádio da cidade de Salvador, capital do estado da Bahia, para voltar a atacar aqueles que escolheu como seus alvos preferenciais, os grandes empresários. E no tom furioso com que se tem expressado nos últimos tempos, disse alto e bom som que não tem de prestar contas aos detentores do poder económico, que ele avalia serem inimigos do Brasil.

"Não tenho de prestar contas a nenhum ricaço neste país, a nenhum banqueiro. Eu tenho de prestar contas ao povo pobre e trabalhador, que precisa que a gente tenha cuidado e cuide dele." - Disparou Lula, que tem feito declarações bastante agressivas contra o empresariado, contra o mercado e o sistema financeiro, e, principalmente, contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e que tem um mandato fixo de dois anos que termina em Dezembro, a quem acusa de estar a sabotar o Brasil ao não aceitar as ordens que o chefe de Estado lhe dá, já que o órgão é constitucionalmente independente do governo.

Roberto Campos Neto tem sido um alvo quase diário dos ataques de Lula, que não reconhece a autonomia do Banco Central, estabelecida na Constituição, e diz que quer um presidente do órgão que lhe obedeça. Lula ficou furioso por o Banco Central não ter baixado a taxa de juros na reunião da semana passada, como ele exigia, e acusa movimentos de sabotagem de Campos Neto e do mercado, mas a verdade é que dos sete directores do órgão que votaram pela manutenção dos juros, quatro foram indicados pelo próprio Lula, e é voz unânime que agiram de forma técnica e não política.

"Estou há dois anos com um presidente do Banco Central indicado pelo Bolsonaro, não é correcto isso. O que não dá é para um cidadão, só porque tem um mandato, ser mais importante do que o presidente da República."-Declarou Lula, mesmo todos os sectores da economia avaliarem que Campos Neto, mesmo sendo aliado declarado de Jair Bolsonaro, tem agido correctamente, de forma estrictamente técnica e tomado as decisões de que o país precisa para evitar a disparada da inflacção.


Correio da Manhã
 
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