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Luanda acolhe na próxima semana reunião ministerial para abordar proposta de paz na República Democrática do Congo
Proposta apresentada por João Lourenço surge na sequência da entrada em vigor do cessar-fogo entre o Congo e o Ruanda.
Luanda recebe, nos próximos dias 20 e 21 de agosto, nova reunião ministerial entre a República Democrática do Congo (RDCongo) e o Ruanda para discutir a proposta de paz para o leste da RD Congo, anunciou a presidência angolana.
A reunião resulta das recentes deslocações que o Presidente angolano, João Lourenço, na qualidade de mediador designado pela União Africana, efetuou a Kigali e a Kinshasa, nos dias 11 e 12 do corrente mês de agosto, respetivamente, no âmbito das quais entregou uma proposta de acordo de paz, aos seus homólogos do Ruanda, Paul Kagame, e da RD Congo, Félix Tshisekedi.
Neste contexto, "deverá abordar essencialmente a proposta de paz duradoura submetida às partes, visando um entendimento comum, relativamente a uma solução negociada e pacífica do conflito prevalecente na Região Leste da RDCongo, que se agravou desde finais de 2023", segundo uma publicação na página de Facebook da presidência de Angola.
A proposta apresentada por João Lourenço surge na sequência da entrada em vigor do cessar-fogo entre a RDCongo e o Ruanda no passado dia 04 de agosto, mediado por Angola.
A RDCongo acusa o Ruanda de apoiar o movimento rebelde M23, para se apoderar dos recursos minerais do Leste do país, enquanto o grupo armado alega estar a defender uma parte ameaçada da população tutsi que vive na província do Kivu do Norte.
Félix Tshisekedi acusou o antecessor, Joseph Kabila, de preparar uma "insurreição" e de coordenar ou pertencer à Aliança Francesa do Congo (AFC), um movimento político-militar que inclui o Movimento 23 de Março (M23).
O M23 é um dos mais de 100 grupos armados ativos no leste da RDCongo, região muito rica em ouro e minerais raros fundamentais às maiores tecnológicas mundiais.
A Aliança Rio Congo, movimento político-militar que integra grupos armados como o M23, felicitou todos os intervenientes que procuram uma resolução pacífica da crise no leste da República Democrática do Congo, depois do anúncio de um cessar-fogo entre o Ruanda e a RDCongo mediado por Angola, mas sublinhou que não está "automaticamente vinculada às conclusões de reuniões para as quais não foi convidada", reclamando o diálogo direto com o Governo de Kinshasa.
Correio da Manhã
Proposta apresentada por João Lourenço surge na sequência da entrada em vigor do cessar-fogo entre o Congo e o Ruanda.
Luanda recebe, nos próximos dias 20 e 21 de agosto, nova reunião ministerial entre a República Democrática do Congo (RDCongo) e o Ruanda para discutir a proposta de paz para o leste da RD Congo, anunciou a presidência angolana.
A reunião resulta das recentes deslocações que o Presidente angolano, João Lourenço, na qualidade de mediador designado pela União Africana, efetuou a Kigali e a Kinshasa, nos dias 11 e 12 do corrente mês de agosto, respetivamente, no âmbito das quais entregou uma proposta de acordo de paz, aos seus homólogos do Ruanda, Paul Kagame, e da RD Congo, Félix Tshisekedi.
Neste contexto, "deverá abordar essencialmente a proposta de paz duradoura submetida às partes, visando um entendimento comum, relativamente a uma solução negociada e pacífica do conflito prevalecente na Região Leste da RDCongo, que se agravou desde finais de 2023", segundo uma publicação na página de Facebook da presidência de Angola.
A proposta apresentada por João Lourenço surge na sequência da entrada em vigor do cessar-fogo entre a RDCongo e o Ruanda no passado dia 04 de agosto, mediado por Angola.
A RDCongo acusa o Ruanda de apoiar o movimento rebelde M23, para se apoderar dos recursos minerais do Leste do país, enquanto o grupo armado alega estar a defender uma parte ameaçada da população tutsi que vive na província do Kivu do Norte.
Félix Tshisekedi acusou o antecessor, Joseph Kabila, de preparar uma "insurreição" e de coordenar ou pertencer à Aliança Francesa do Congo (AFC), um movimento político-militar que inclui o Movimento 23 de Março (M23).
O M23 é um dos mais de 100 grupos armados ativos no leste da RDCongo, região muito rica em ouro e minerais raros fundamentais às maiores tecnológicas mundiais.
A Aliança Rio Congo, movimento político-militar que integra grupos armados como o M23, felicitou todos os intervenientes que procuram uma resolução pacífica da crise no leste da República Democrática do Congo, depois do anúncio de um cessar-fogo entre o Ruanda e a RDCongo mediado por Angola, mas sublinhou que não está "automaticamente vinculada às conclusões de reuniões para as quais não foi convidada", reclamando o diálogo direto com o Governo de Kinshasa.
Correio da Manhã