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Livros:Quetzal lança romance póstumo de Cabrera Infante

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Livros:Quetzal lança romance póstumo de Cabrera Infante

O romance póstumo do cubano Guillermo Cabrera Infante, «A Ninfa Inconstante», será lançado em Maio pela editora Quetzal, que oferece aos leitores nacionais mais cinco obras, entre elas «Boquitas Pintadas», de Manuel Puig, e «O Velho Expresso da Patagónia», de Paul Theroux.

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«A Ninfa Inconstante», de Guillermo Cabrera Infante: Estela não tem dezasseis anos nem sequer um metro e sessenta. Nem tão pouco consegue entender o discurso desse crítico de cinema que se apaixonou por ela e que tem uma mulher que já não fica acordada à espera dele. Mas esta não é outra dessas histórias de amor em que um intelectual maduro cai na armadilha da beleza de uma ingénua adolescente - Estela tem um plano que é tudo menos inocente. Em pano de fundo, os boleros de uma Havana ruidosa e sensual. A Ninfa Inconstante mostra todas as facetas do estilo de Cabrera Infante: os jogos de palavras que tanto fascinavam esse infatigável explorador da linguagem, as suas referências cinematográficas e literárias, o gosto pelas expressões populares e o sentido de humor único que povoa as suas páginas.

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«Três Lindas Cubanas», de Gonzalo Celorio: Três lindas cubanas é muito mais do que um romance, uma saga familiar, uma crónica de viagens ou um testemunho político. É a história das irmãs Blasco Milián, que a revolução separa e confronta; uma história de exílios e raízes; de fortuna e ruína; de amor e morte. É um relato de viagens feitas a Havana durante 30 anos, das turbulências políticas do país e, sobretudo, das transformações ideológicas por que passam os que a visitam. É também uma homenagem a muitos escritores cubanos que, institucionais ou marginalizados, enriqueceram as letras da ilha caribenha.

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«Boquitas Pintadas», de Manuel Puig: Em Boquitas Pintadas, o romance mais famoso de Manuel Puig, que foi adaptado ao cinema por Leopoldo Torre Nilsson, entrelaçam-se de um modo indissolúvel paixão e crime. Imaginado como um folhetim, cada episódio é precedido por versos de canções populares, na sua maioria tangos de Alfredo LePera. A acção desta história de amor e traição desenrola-se numa povoação de província de Buenos Aires, entre 1934 e 1968. Como nas peças de teatro radiofónico da época, em Boquitas Pintadas fala-se insistentemente em coisas proibidas através da ocultação e simulação.

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«O Velho Expresso da Patagónia», de Paul Theroux: Tudo começou com uma viagem no metro de Boston, à hora de ponta, até South Station, de onde partiu no Lake Shore Limited para Chicago. O que se seguiu foi a longa descida do continente Americano, que culminou com o percurso no velho expresso da Patagónia que o levou a uma terra desolada, de montanhas ressequidas e arbustos espinhosos.Mas esta foi também uma viagem literária, em que procurou (e encontrou) Jorge Luis Borges, a quem teve o privilégio de ler trechos de Stevenson.

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«O Deserto sem Saída», de Mohammed Dib: Dois personagens insólitos caminham, perdidos, no deserto. Não se sabe de onde vêm e dirigem-se para um destino improvável. Talvez sejam sobreviventes de uma guerra contemporânea, apenas libertados e já engolidos pela areia sem fim. Hagg-Bar (o amo) e Siklist (o criado) formam uma parelha burlesca que nos remete para as figuras do D. Quixote de Cervantes ou do tearo de Beckett. Neste deserto, bem como na prosa de Mohammed Dib, o Oriente e o Ocidente procuram, juntos, vestígios do seu passado ou futuro comum.

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«As Meninas da Numídia», de Mohamed Leftah: Num bordel de Casablanca, Rosa, Almíscar da noite, Yasmin, Pequena Amêndoa, Nectarina e as suas companheiras começam uma noite de trabalho. Muito jovens, de uma beleza que contrasta com a sordidez do local, esperam, sob o olhar dos proxenetas Spartacus e Zapata, que a madrugada lhes traga os melhores clientes, «os homens dos poços».À medida que a noite avança, assistiremos ao perigoso jogo do poder e da sobrevivência e aos ritos de passagem deste universo subterrâneo e claustrofóbico, que alguns tentarão por todos os meios abandonar.


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