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Livros: Bertrand vai abrir primeira grande livraria na Guarda
Guarda, 28 Ago (Lusa) - A Bertrand vai abrir até ao final do ano uma grande livraria na Guarda, que terá 160 m2 de superfície e disponibilizará cerca de 25 mil títulos em permanência, preenchendo uma lacuna existente na cidade.
Ernesto Damião, director Comercial e de Expansão da Bertrand Portugal, disse hoje à Lusa que a livraria funcionará no novo centro comercial Guarda Vivaci, que deverá ser inaugurado "em meados de Novembro".
A livraria vem colmatar uma falha existente na Guarda ao nível da oferta de livros, pois a cidade apenas possui a Livraria Municipal (propriedade da Câmara Municipal, que comercializa livros relacionados com a região) e meia dúzia de papelarias/livrarias.
Com este investimento, a população da região terá acesso a uma grande variedade de títulos, pois, de acordo com Ernesto Damião, o novo espaço terá "25 mil títulos disponíveis em permanência e beneficiará de toda a rede e portfólio que existe nas livrarias Bertrand", num total de 54 pontos de distribuição a nível nacional.
A empresa, indicou o mesmo responsável, apostou numa cidade do interior como a Guarda porque também tem a "missão de divulgar o gosto e o consumo pela leitura" fora dos grandes centros urbanos.
Ernesto Damião assume que o investimento "compreende alguns riscos" mas diz acreditar "nas potencialidades da região".
"Estamos presentes nos grandes centros mas, sempre que surge uma oportunidade, não enjeitamos ir para o interior. Temos um papel social e cultural importante para desempenhar", afirmou.
"Não há razão nenhuma para as grandes cadeias votarem ao ostracismo determinadas regiões do país", opina, referindo que a livraria da Guarda, no contexto nacional, será um espaço considerado "médio/grande" que criará seis postos de trabalho directos.
Em relação às vendas, apontou como objectivo "vender mais de 50 mil livros no primeiro ano" e aumentar esse valor nos anos seguintes.
"Onde estamos - disse - conseguimos mostrar que o livro é um bom companheiro e é um companheiro para toda a vida".
Quanto ao espaço, pelo qual a empresa pagará renda, precisou que "será uma loja dentro de um padrão mais actual para as necessidades".
"Não é tanto só em termos de disponibilizar títulos - esclareceu - mas criar espaços de lazer e de estar que permitam aos clientes usufruir do mundo do livro com qualidade e tranquilidade".
O anúncio da abertura de uma livraria Bertrand na Guarda agrada ao vereador do pelouro da cultura e da educação da Câmara Municipal.
"É importante a Guarda passar a ter, finalmente, uma livraria com a qualidade da Bertrand", disse Virgílio Bento à Lusa.
O espaço "vem colmatar uma falha que havia em termos culturais", assinalou, frisando que a Guarda "tem uma actividade cultural intensa, tem um projecto cultural interessante e havia uma falha relativamente à questão da existência de uma livraria".
O vereador recordou que a Câmara Municipal, ciente dessa realidade, abriu a Livraria Municipal "com a função de promover os autores da Guarda ou ligados à Guarda, obras que tenham alguma relação com a própria História da Guarda, com a sua memória e, por outro lado, promover os livros editados pela Câmara".
As "pequenas livrarias" existentes na cidade foram "ao longo dos tempos" desempenhando "o seu papel importante na promoção do livro", disse ainda Virgílio Bento, congratulando-se com o facto de "finalmente a Guarda poder ter uma livraria com a qualidade que tem a Bertrand".
ASR.
Lusa/Fim
Guarda, 28 Ago (Lusa) - A Bertrand vai abrir até ao final do ano uma grande livraria na Guarda, que terá 160 m2 de superfície e disponibilizará cerca de 25 mil títulos em permanência, preenchendo uma lacuna existente na cidade.
Ernesto Damião, director Comercial e de Expansão da Bertrand Portugal, disse hoje à Lusa que a livraria funcionará no novo centro comercial Guarda Vivaci, que deverá ser inaugurado "em meados de Novembro".
A livraria vem colmatar uma falha existente na Guarda ao nível da oferta de livros, pois a cidade apenas possui a Livraria Municipal (propriedade da Câmara Municipal, que comercializa livros relacionados com a região) e meia dúzia de papelarias/livrarias.
Com este investimento, a população da região terá acesso a uma grande variedade de títulos, pois, de acordo com Ernesto Damião, o novo espaço terá "25 mil títulos disponíveis em permanência e beneficiará de toda a rede e portfólio que existe nas livrarias Bertrand", num total de 54 pontos de distribuição a nível nacional.
A empresa, indicou o mesmo responsável, apostou numa cidade do interior como a Guarda porque também tem a "missão de divulgar o gosto e o consumo pela leitura" fora dos grandes centros urbanos.
Ernesto Damião assume que o investimento "compreende alguns riscos" mas diz acreditar "nas potencialidades da região".
"Estamos presentes nos grandes centros mas, sempre que surge uma oportunidade, não enjeitamos ir para o interior. Temos um papel social e cultural importante para desempenhar", afirmou.
"Não há razão nenhuma para as grandes cadeias votarem ao ostracismo determinadas regiões do país", opina, referindo que a livraria da Guarda, no contexto nacional, será um espaço considerado "médio/grande" que criará seis postos de trabalho directos.
Em relação às vendas, apontou como objectivo "vender mais de 50 mil livros no primeiro ano" e aumentar esse valor nos anos seguintes.
"Onde estamos - disse - conseguimos mostrar que o livro é um bom companheiro e é um companheiro para toda a vida".
Quanto ao espaço, pelo qual a empresa pagará renda, precisou que "será uma loja dentro de um padrão mais actual para as necessidades".
"Não é tanto só em termos de disponibilizar títulos - esclareceu - mas criar espaços de lazer e de estar que permitam aos clientes usufruir do mundo do livro com qualidade e tranquilidade".
O anúncio da abertura de uma livraria Bertrand na Guarda agrada ao vereador do pelouro da cultura e da educação da Câmara Municipal.
"É importante a Guarda passar a ter, finalmente, uma livraria com a qualidade da Bertrand", disse Virgílio Bento à Lusa.
O espaço "vem colmatar uma falha que havia em termos culturais", assinalou, frisando que a Guarda "tem uma actividade cultural intensa, tem um projecto cultural interessante e havia uma falha relativamente à questão da existência de uma livraria".
O vereador recordou que a Câmara Municipal, ciente dessa realidade, abriu a Livraria Municipal "com a função de promover os autores da Guarda ou ligados à Guarda, obras que tenham alguma relação com a própria História da Guarda, com a sua memória e, por outro lado, promover os livros editados pela Câmara".
As "pequenas livrarias" existentes na cidade foram "ao longo dos tempos" desempenhando "o seu papel importante na promoção do livro", disse ainda Virgílio Bento, congratulando-se com o facto de "finalmente a Guarda poder ter uma livraria com a qualidade que tem a Bertrand".
ASR.
Lusa/Fim