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Livro de Catalina de Habsburgo retrata Imperatriz Sissi
«Mostrar uma face menos conhecida e o meio que rodeava» Sissi, Imperatriz da Áustria-Hungria foi o que procurou fazer Catalina de Habsburgo, arquiduquesa de Áustria, num livro agora publicado.
«Sissi foi o 'petit nom' que o cinema lhe deu. Na família nunca foi tratada assim», disse Catalina de Habsburgo.
Intitulado «Sissi, a atormentada vida da Imperatriz Isabel», o livro procura «mais do que a vida da Imperatriz, mostrar, em tom de novela, o meio e quem a rodeava».
O livro, assegurou, «não é um ensaio, nem um romance histórico. Mas, por opção minha fiz uma novela em que a personagem principal é a Imperatriz Isabel, procurando ir mais além em termos de público, que pode vir a interessar-se por estes temas».
O livro introduz duas personagens ficcionadas, uma condessa húngara e a sua irmã freira.
Catalina de Habsburgo afirmou à Lusa que «de certa forma» se esconde por detrás da condessa, mas os pensamentos da Imperatriz e as suas reacções, que reproduz, partem da análise que fez dos seus diários e das suas cartas, designadamente a correspondência que manteve com Ida von Ferency, uma jovem húngara que lhe ensinou a língua magiar.
Esta Ida inspirou a personagem da condessa que se corresponde com a sua irmã freira, Kevdes Ildiko, contando-lhe factos secretos e privados passados na Corte de Viena e os estados de espírito de Isabel de Habsburgo, filha de Maximiliano, Duque em Baviera.
Um dos traços é a «grande atracção que a Imperatriz tinha por manicómios, casas de loucura, e pretendia até construir um em Viena», disse.
Porém, a imagem da Imperatriz é construída por episódios particulares, «que nem sempre correspondem à sua verdadeira personalidade».
O livro recupera a tese segundo a qual o único filho da Imperatriz, Rudolfo, herdeiro do trono, não se suicidou mas foi, sim, assassinado «por ter sabido demais, e nunca ter querido ir contra o seu pai», o Imperador Francisco José, corria o ano de 1889.
Catalina de Habsburgo refere no seu livro o facto de a sua tia, a arquiduquesa Maria Teresa, ter tocado nas mãos do morto, enluvadas, e reparado que não tinha os dedos da mão direita.
«Tinham-lhe cortado os dedos e insuflaram algodão nas luvas», explicou.
Por outro lado, a autora cita um relatório da autópsia feita à amante de Rudolfo, Maria Vetsera, que estava com ele, datado de 1959, e que revela que foi morta com um objecto contundente e não por um tiro conforme a «tese oficial».
O episódio conhecido como «a tragédia de Mayerling» «é assim contado na família.
Aliás o Imperador enviou um telegrama cifrado ao Papa Leão XIII explicando essas razões que permitiam que o Príncipe fosse sepultado catolicamente.
«Estamos na pista dessa telegrama que misteriosamente desapareceu. E também de dois outros que foram enviados ao Príncipe e que igualmente desapareceram», disse a autora, que defende ainda que as cartas encontradas do suicida foram «forjadas».
Diário Digital / Lusa
«Mostrar uma face menos conhecida e o meio que rodeava» Sissi, Imperatriz da Áustria-Hungria foi o que procurou fazer Catalina de Habsburgo, arquiduquesa de Áustria, num livro agora publicado.
«Sissi foi o 'petit nom' que o cinema lhe deu. Na família nunca foi tratada assim», disse Catalina de Habsburgo.
Intitulado «Sissi, a atormentada vida da Imperatriz Isabel», o livro procura «mais do que a vida da Imperatriz, mostrar, em tom de novela, o meio e quem a rodeava».
O livro, assegurou, «não é um ensaio, nem um romance histórico. Mas, por opção minha fiz uma novela em que a personagem principal é a Imperatriz Isabel, procurando ir mais além em termos de público, que pode vir a interessar-se por estes temas».
O livro introduz duas personagens ficcionadas, uma condessa húngara e a sua irmã freira.
Catalina de Habsburgo afirmou à Lusa que «de certa forma» se esconde por detrás da condessa, mas os pensamentos da Imperatriz e as suas reacções, que reproduz, partem da análise que fez dos seus diários e das suas cartas, designadamente a correspondência que manteve com Ida von Ferency, uma jovem húngara que lhe ensinou a língua magiar.
Esta Ida inspirou a personagem da condessa que se corresponde com a sua irmã freira, Kevdes Ildiko, contando-lhe factos secretos e privados passados na Corte de Viena e os estados de espírito de Isabel de Habsburgo, filha de Maximiliano, Duque em Baviera.
Um dos traços é a «grande atracção que a Imperatriz tinha por manicómios, casas de loucura, e pretendia até construir um em Viena», disse.
Porém, a imagem da Imperatriz é construída por episódios particulares, «que nem sempre correspondem à sua verdadeira personalidade».
O livro recupera a tese segundo a qual o único filho da Imperatriz, Rudolfo, herdeiro do trono, não se suicidou mas foi, sim, assassinado «por ter sabido demais, e nunca ter querido ir contra o seu pai», o Imperador Francisco José, corria o ano de 1889.
Catalina de Habsburgo refere no seu livro o facto de a sua tia, a arquiduquesa Maria Teresa, ter tocado nas mãos do morto, enluvadas, e reparado que não tinha os dedos da mão direita.
«Tinham-lhe cortado os dedos e insuflaram algodão nas luvas», explicou.
Por outro lado, a autora cita um relatório da autópsia feita à amante de Rudolfo, Maria Vetsera, que estava com ele, datado de 1959, e que revela que foi morta com um objecto contundente e não por um tiro conforme a «tese oficial».
O episódio conhecido como «a tragédia de Mayerling» «é assim contado na família.
Aliás o Imperador enviou um telegrama cifrado ao Papa Leão XIII explicando essas razões que permitiam que o Príncipe fosse sepultado catolicamente.
«Estamos na pista dessa telegrama que misteriosamente desapareceu. E também de dois outros que foram enviados ao Príncipe e que igualmente desapareceram», disse a autora, que defende ainda que as cartas encontradas do suicida foram «forjadas».
Diário Digital / Lusa