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«Little Boy» destruiu Hiroshima há 63 anos
Japão continua a pedir o fim dos arsenais nucleares
Quando a «Little Boy» se separou da barriga do Enola Gay para se abater sobre Hiroshima, às 8h15 do dia 6 de Agosto de 1945, foram dizimadas de imediato dezenas de milhar de pessoas.
Nos meses seguintes o número de vítimas terá chegado às 140 mil. Actualmente, ainda se registam milhares de casos de cancro relacionados com a radiação da primeira bomba atómica lançada da história. Esta quarta-feira, o Japão recordou a data trágica e pediu, mais uma vez, o fim dos arsenais nucleares.
A cada ano, neste dia, um sino assinala o voo em queda livre da «Little Boy» na manhã apocalíptica e o cogumelo de vários quilómetros de altura que engoliu a cidade depois da detonação. Sessenta e três anos depois, repetiu-se o ritual ao início do dia. Mas num Japão muito diferente do de 1945. O belicismo foi sepultado com as suas vítimas.
«Nós, os que queremos a abolição das armas nucleares, somos a maioria», disse esta quarta-feira o presidente da câmara de Hiroshima, junto ao Memorial da Paz da cidade, numa cerimónia em que esteve presente o primeiro-ministro, Yasuo Fukuda, entre alguns sobreviventes do cataclismo atómico e outras 45 mil pessoas.
E o autarca continuou: «No ano passado, 170 países votaram favoravelmente uma resolução do Japão nas Nações Unidas, a pedir a abolição das armas nucleares. Apenas três países, entre eles os Estados Unidos, se opuseram».
Na cerimónia desta quarta-feira estiveram ainda representantes de 55 países, entre eles da China, que se fez representar pela primeira vez.
Depois de Hiroshima, a bomba voltou a cair a 9 de Agosto de 1945 em Nagasaki. Terão morrido cerca de 70 mil pessoas. Os números oficiais apontam que até hoje os dois bombardeamentos terão provocado a morte de 258 mil pessoas. No Memorial da Paz todos os anos se ouvirá o som de um sino, às 8h15 de 6 de Agosto, evocando o luto por elas.
IOL
hiroshima:right:
Japão continua a pedir o fim dos arsenais nucleares
Quando a «Little Boy» se separou da barriga do Enola Gay para se abater sobre Hiroshima, às 8h15 do dia 6 de Agosto de 1945, foram dizimadas de imediato dezenas de milhar de pessoas.
Nos meses seguintes o número de vítimas terá chegado às 140 mil. Actualmente, ainda se registam milhares de casos de cancro relacionados com a radiação da primeira bomba atómica lançada da história. Esta quarta-feira, o Japão recordou a data trágica e pediu, mais uma vez, o fim dos arsenais nucleares.
A cada ano, neste dia, um sino assinala o voo em queda livre da «Little Boy» na manhã apocalíptica e o cogumelo de vários quilómetros de altura que engoliu a cidade depois da detonação. Sessenta e três anos depois, repetiu-se o ritual ao início do dia. Mas num Japão muito diferente do de 1945. O belicismo foi sepultado com as suas vítimas.
«Nós, os que queremos a abolição das armas nucleares, somos a maioria», disse esta quarta-feira o presidente da câmara de Hiroshima, junto ao Memorial da Paz da cidade, numa cerimónia em que esteve presente o primeiro-ministro, Yasuo Fukuda, entre alguns sobreviventes do cataclismo atómico e outras 45 mil pessoas.
E o autarca continuou: «No ano passado, 170 países votaram favoravelmente uma resolução do Japão nas Nações Unidas, a pedir a abolição das armas nucleares. Apenas três países, entre eles os Estados Unidos, se opuseram».
Na cerimónia desta quarta-feira estiveram ainda representantes de 55 países, entre eles da China, que se fez representar pela primeira vez.
Depois de Hiroshima, a bomba voltou a cair a 9 de Agosto de 1945 em Nagasaki. Terão morrido cerca de 70 mil pessoas. Os números oficiais apontam que até hoje os dois bombardeamentos terão provocado a morte de 258 mil pessoas. No Memorial da Paz todos os anos se ouvirá o som de um sino, às 8h15 de 6 de Agosto, evocando o luto por elas.
IOL
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