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Literatura:Personagens buscarm forma melhor de olhar a vida em novo romance de Patríc

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Literatura:personagens buscarm forma melhor de olhar a vida em novo romance de Patrícia Reis

Um escritor afamado e uma jornalista judia em busca de uma forma melhor de encarar a vida estão no centro do enredo de "No Silêncio de Deus", o novo romance de Patrícia Reis, publicado pela Dom Quixote.

"É um livro feito com várias histórias: tem uma personagem central que se chama Manuel Guerra, que é um escritor, passa-se em Lisboa, Amesterdão e Israel e é um livro sobretudo sobre a procura de uma outra maneira de olhar a vida, de uma fórmula melhor, uma ideia mais feliz", disse à Lusa Patrícia Reis, escritora e editora da revista Egoísta.

Embora se chame "No Silêncio de Deus", "não é um livro sobre a fé" - sublinhou - mas "sobre a procura de redenção e sobre a possibilidade de se ver e ouvir o outro, de se estar disponível para não se viver auto-centrado".

"Deus entra nesta história, porque o segundo capítulo é passado em Israel - o local fundador das diferentes religiões monoteístas - e há uma procura de raízes por parte de uma das personagens", explicou a autora, referindo-se a Sara, uma jornalista de 30 anos, pertencente a uma família judia vinda da Polónia para Portugal e que não tem formação religiosa.

É ainda possível - acrescentou - "encontrar sinais da graça de Deus em Amesterdão, quando a personagem principal, o escritor, decide acabar os seus dias no mesmo bairro onde as prostitutas fazem a sua vida".

Segundo Patrícia Reis, Deus surge como "uma forma de silêncio que tem a ver a ideia de redenção e procura de verdade mais do que outra coisa qualquer".

Este é o terceiro romance da escritora de 38 anos, depois de "Amor em Segunda Mão" (2006) e "Morder-te o Coração" (2007), a que se somam também uma curta biografia de Vasco Santana, o romance fotográfico "Beija-me" (2006), em co-autoria com João Vilhena, a novela "Cruz das Almas" (2004) e dois livros para crianças, intitulados "Xavier, o Livro Esquecido e o Dragão Enfeitiçado" (2007) e "A Fada Dorinda e a Bruxa do Mar" (2008).

Depois de "No Silêncio de Deus", que levou um ano e meio a escrever e partiu de "um processo próximo do do coleccionador de pequenas histórias interessantes", Patrícia Reis, que admite não ter um processo criativo "nada disciplinado" e acredita que "a inspiração e o trabalho árduo são complementares", está já a trabalhar num novo romance.





lusa
 
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