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"Profunda reflexão sobre experiência interior dos seres humanos"
O júri do Prémio de Literatura em línguas romances da Feira do Livro de Guadalajara, antes Juan Rulfo, atribuído a António Lobo Antunes, realçou na obra do escritor português "uma profunda reflexão sobre a experiência interior dos seres humanos".
Fizeram parte do júri escritores e académicos de Espanha, Estados Unidos, França, Reino Unido, México e Peru, que vêem no autor de "Exortação aos crocodilos" "um dos mais originais e criativos" autores "da literatura contemporânea em línguas romances".
A presente edição, a número 18, foi a primeira a que concorreram ao prémio escritores em qualquer língua romance e a primeira que distinguiu um português.
A porta-voz do júri, a espanhola María Luisa Blanco, leu a acta final, na qual se descreve a obra de Lobo Antunes (Lisboa, 1942) como uma exploração do papel do homem "no marco da violência, da luta anti-colonial e da transição política de Portugal" a partir de meados dos anos 60.
O autor de "Memória de elefante" (1979) e "Fado alexandrino" é o terceiro escritor de língua portuguesa a receber o galardão, depois dos brasileiros Nélida Piñón (1995) e Rubem Fonseca (2003).
Nos dois anos anteriores o prémio foi atribuído aos mexicanos Fernando del Paso (2007) e Carlos Monsiváis (2006).
JN
09.09.08
O júri do Prémio de Literatura em línguas romances da Feira do Livro de Guadalajara, antes Juan Rulfo, atribuído a António Lobo Antunes, realçou na obra do escritor português "uma profunda reflexão sobre a experiência interior dos seres humanos".
Fizeram parte do júri escritores e académicos de Espanha, Estados Unidos, França, Reino Unido, México e Peru, que vêem no autor de "Exortação aos crocodilos" "um dos mais originais e criativos" autores "da literatura contemporânea em línguas romances".
A presente edição, a número 18, foi a primeira a que concorreram ao prémio escritores em qualquer língua romance e a primeira que distinguiu um português.
A porta-voz do júri, a espanhola María Luisa Blanco, leu a acta final, na qual se descreve a obra de Lobo Antunes (Lisboa, 1942) como uma exploração do papel do homem "no marco da violência, da luta anti-colonial e da transição política de Portugal" a partir de meados dos anos 60.
O autor de "Memória de elefante" (1979) e "Fado alexandrino" é o terceiro escritor de língua portuguesa a receber o galardão, depois dos brasileiros Nélida Piñón (1995) e Rubem Fonseca (2003).
Nos dois anos anteriores o prémio foi atribuído aos mexicanos Fernando del Paso (2007) e Carlos Monsiváis (2006).
JN
09.09.08