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Literatura: Antologia madeirense editada em Itália em Novembro
Uma antologia de escritores madeirenses, intitulada «Doze Meses no Funchal», foi hoje apresentada naquela cidade e será editada em Novembro, em Itália.
Com uma dúzia de contos, este projecto - a 27/a obra da colecção comemorativa dos 500 anos do Funchal - foi coordenado por António Founier, um madeirense que reside há 11 anos em Itália e é Professor na Universidade de Turis.
Founier diz ter pretendido fazer uma homenagem ao local onde nasceu e demonstrar que a capital madeirense «tem todas as condições para ser uma cidade literária».
Esta obra gerou alguma polémica porque António Fournier decidiu rejeitar um dos contos inicialmente apresentado, o de Novembro, da autoria do escritor Viale Moutinho, considerando que «não fazia sentido, não estava de acordo com as premissas de base, era de conteúdo político e não literário».
«Não pretendia de modo algum ser polémico e rejeitar um texto não significa assumir um posicionamento contrário», sustentou, defendendo que tinha o «direito de querer falar da cidade sem estar sujeito a condicionalismos políticos»
Por esta razão, «porque ninguém quis assumir este papel, a situação ditou o meu nascimento como escritor, um habitante desta cidade literária».
«O Funchal tem características únicas para ser uma cidade literária», realçou.
O «12 meses no Funchal» foi um desafio lançado a vários escritores madeirenses ou a viver na Madeira, de diferentes gerações, para elaborarem um conto para cada um dos meses do ano, o que resultou em «diferentes visões e percepções do Funchal».
Entre os autores estão Helena Marques, Francisco Fernandes (secretário regional da Educação), João Carlos Abreu (ex-secretário do Turismo madeirense), Ana Margarida Falcão, Irene Lucília, Margarida Marques, Laura Moniz, Maria Rosa Basílio, Vítor Sousa, Nelson Veríssimo e Maria Aurora.
Por seu turno, Pedro Calado, responsável pela Comissão Funchal 500 Anos, destacou que este organismo tem recebido muitos pedidos, quer por carta quer pela Internet, de pessoas no exterior, incluindo emigrantes, que pretendem adquirir os livros da colecção, o que «é um reconhecimento fantástico pelo trabalho desenvolvido».
Este ano, serão lançadas cerca de 40 obras no âmbito das comemorações da elevação dos cinco séculos do Funchal a cidade.
Diário Digital / Lusa
Uma antologia de escritores madeirenses, intitulada «Doze Meses no Funchal», foi hoje apresentada naquela cidade e será editada em Novembro, em Itália.
Com uma dúzia de contos, este projecto - a 27/a obra da colecção comemorativa dos 500 anos do Funchal - foi coordenado por António Founier, um madeirense que reside há 11 anos em Itália e é Professor na Universidade de Turis.
Founier diz ter pretendido fazer uma homenagem ao local onde nasceu e demonstrar que a capital madeirense «tem todas as condições para ser uma cidade literária».
Esta obra gerou alguma polémica porque António Fournier decidiu rejeitar um dos contos inicialmente apresentado, o de Novembro, da autoria do escritor Viale Moutinho, considerando que «não fazia sentido, não estava de acordo com as premissas de base, era de conteúdo político e não literário».
«Não pretendia de modo algum ser polémico e rejeitar um texto não significa assumir um posicionamento contrário», sustentou, defendendo que tinha o «direito de querer falar da cidade sem estar sujeito a condicionalismos políticos»
Por esta razão, «porque ninguém quis assumir este papel, a situação ditou o meu nascimento como escritor, um habitante desta cidade literária».
«O Funchal tem características únicas para ser uma cidade literária», realçou.
O «12 meses no Funchal» foi um desafio lançado a vários escritores madeirenses ou a viver na Madeira, de diferentes gerações, para elaborarem um conto para cada um dos meses do ano, o que resultou em «diferentes visões e percepções do Funchal».
Entre os autores estão Helena Marques, Francisco Fernandes (secretário regional da Educação), João Carlos Abreu (ex-secretário do Turismo madeirense), Ana Margarida Falcão, Irene Lucília, Margarida Marques, Laura Moniz, Maria Rosa Basílio, Vítor Sousa, Nelson Veríssimo e Maria Aurora.
Por seu turno, Pedro Calado, responsável pela Comissão Funchal 500 Anos, destacou que este organismo tem recebido muitos pedidos, quer por carta quer pela Internet, de pessoas no exterior, incluindo emigrantes, que pretendem adquirir os livros da colecção, o que «é um reconhecimento fantástico pelo trabalho desenvolvido».
Este ano, serão lançadas cerca de 40 obras no âmbito das comemorações da elevação dos cinco séculos do Funchal a cidade.
Diário Digital / Lusa