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Liga dos Bombeiros Portugueses disponível para encontrar solução alternativa aos helicópteros
A Liga dos Bombeiros Portugueses reiterou, esta segunda-feira, a sua disponibilidade para, através do reforço da rede de postos de emergência (PEM) nos seus quartéis, ser uma alternativa aos helicópteros, que podem vir a não voar de noite.
"Os bombeiros, através da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), renovam a disponibilidade manifestada em diversas ocasiões ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para garantir o reforço da rede de postos de emergência (PEM) instalados nos seus quartéis, em alternativa ao recurso dos helicópteros, que o INEM admite vir a parar durante a noite", refere a LBP, em comunicado.
A posição da LBP surge depois de o INEM justificar a possibilidade da paragem dos helicópteros com a sua reduzida actividade.
A LBP lembra que quando o INEM decidiu alargar a presença dos "helis", os bombeiros, "com menores custos e mais eficácia" propuseram o alargamento da rede de PEM através da cedência de mais ambulâncias de socorro a sediar nos seus quartéis, e correspondente aposta na formação dos seus operacionais.
"Os bombeiros continuam a defender a necessidade de repensar a lógica das ambulâncias de suporte imediato de vida (SIV) e também a manutenção e eventual reforço do número de viaturas médicas localizadas nos hospitais locais, particularmente no interior do País" diz a LBP.
Em 2009, no âmbito do grupo de trabalho para a criação faseada da Rede Nacional de Ambulâncias de Socorro (RNAS), a LBP propôs ao INEM a criação de mais 180 PEM, 80 em 2009, 40 em 2010 e 60 em 2011.
A LBP defendeu então que, no futuro, cada concelho deveria dispor de, pelo menos, um posto PEM, bem como cada associação ou corpo de bombeiros com mais de quatro accionamentos diários de emergência pré-hospitalar.
Para o efeito, seria tida em conta a localização dos PEM face aos grandes eixos rodoviários e à necessidade de evacuação de acidentados ou doentes considerados urgentes ou emergentes em zonas com deficiente cobertura atual.
A LBP defende como critério para a criação dos PEM as distâncias ao hospital de referência local.
Das 525 ambulâncias do INEM, 399 estão atribuídas aos bombeiros, 78 ao próprio INEM e 48 à Cruz Vermelha (CVP). Em termos percentuais, as ambulâncias INEM atribuídas aos bombeiros cobrem cerca de 80 por cento da totalidade das intervenções pré-hospitalares, os meios próprios do INEM satisfazem mais de 14 por cento e a CVP perto de 9 por cento.
Entretanto, os cinco helicópteros ao serviço do INEM custam dez milhões de euros por ano, mas três deles poderão deixar de trabalhar à noite, altura em que a sua produção se tem revelado muito reduzida, segundo o presidente deste organismo.
Em entrevista à agência Lusa, Miguel Soares de Oliveira revelou que, até ao final do ano, deverá haver uma decisão sobre a manutenção, ou não, dos cinco helicópteros com os horários de funcionamento actuais: 24 horas por dia.
Para já, os especialistas reconhecem que os helicópteros ligeiros -- estacionados em Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Loulé - não estão a realizar os serviços que deviam estar a realizar, nomeadamente à noite e por dificuldades várias como a visibilidade ou as condições atmosféricas que limitam a sua actuação.
Segundo o presidente do INEM, apenas está a ser ponderado o fim do transporte nocturno dos helicópteros ligeiros, devendo manter-se o trabalho das viaturas médias durante a noite.
Os três helicópteros ligeiros entraram em funcionamento a 1 de Abril do ano passado.
Fonte: JN
A Liga dos Bombeiros Portugueses reiterou, esta segunda-feira, a sua disponibilidade para, através do reforço da rede de postos de emergência (PEM) nos seus quartéis, ser uma alternativa aos helicópteros, que podem vir a não voar de noite.
"Os bombeiros, através da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), renovam a disponibilidade manifestada em diversas ocasiões ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para garantir o reforço da rede de postos de emergência (PEM) instalados nos seus quartéis, em alternativa ao recurso dos helicópteros, que o INEM admite vir a parar durante a noite", refere a LBP, em comunicado.
A posição da LBP surge depois de o INEM justificar a possibilidade da paragem dos helicópteros com a sua reduzida actividade.
A LBP lembra que quando o INEM decidiu alargar a presença dos "helis", os bombeiros, "com menores custos e mais eficácia" propuseram o alargamento da rede de PEM através da cedência de mais ambulâncias de socorro a sediar nos seus quartéis, e correspondente aposta na formação dos seus operacionais.
"Os bombeiros continuam a defender a necessidade de repensar a lógica das ambulâncias de suporte imediato de vida (SIV) e também a manutenção e eventual reforço do número de viaturas médicas localizadas nos hospitais locais, particularmente no interior do País" diz a LBP.
Em 2009, no âmbito do grupo de trabalho para a criação faseada da Rede Nacional de Ambulâncias de Socorro (RNAS), a LBP propôs ao INEM a criação de mais 180 PEM, 80 em 2009, 40 em 2010 e 60 em 2011.
A LBP defendeu então que, no futuro, cada concelho deveria dispor de, pelo menos, um posto PEM, bem como cada associação ou corpo de bombeiros com mais de quatro accionamentos diários de emergência pré-hospitalar.
Para o efeito, seria tida em conta a localização dos PEM face aos grandes eixos rodoviários e à necessidade de evacuação de acidentados ou doentes considerados urgentes ou emergentes em zonas com deficiente cobertura atual.
A LBP defende como critério para a criação dos PEM as distâncias ao hospital de referência local.
Das 525 ambulâncias do INEM, 399 estão atribuídas aos bombeiros, 78 ao próprio INEM e 48 à Cruz Vermelha (CVP). Em termos percentuais, as ambulâncias INEM atribuídas aos bombeiros cobrem cerca de 80 por cento da totalidade das intervenções pré-hospitalares, os meios próprios do INEM satisfazem mais de 14 por cento e a CVP perto de 9 por cento.
Entretanto, os cinco helicópteros ao serviço do INEM custam dez milhões de euros por ano, mas três deles poderão deixar de trabalhar à noite, altura em que a sua produção se tem revelado muito reduzida, segundo o presidente deste organismo.
Em entrevista à agência Lusa, Miguel Soares de Oliveira revelou que, até ao final do ano, deverá haver uma decisão sobre a manutenção, ou não, dos cinco helicópteros com os horários de funcionamento actuais: 24 horas por dia.
Para já, os especialistas reconhecem que os helicópteros ligeiros -- estacionados em Macedo de Cavaleiros, Aguiar da Beira e Loulé - não estão a realizar os serviços que deviam estar a realizar, nomeadamente à noite e por dificuldades várias como a visibilidade ou as condições atmosféricas que limitam a sua actuação.
Segundo o presidente do INEM, apenas está a ser ponderado o fim do transporte nocturno dos helicópteros ligeiros, devendo manter-se o trabalho das viaturas médias durante a noite.
Os três helicópteros ligeiros entraram em funcionamento a 1 de Abril do ano passado.
Fonte: JN