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Leonel Moura escolhido para representar Portugal no AECI

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Leonel Moura escolhido para representar Portugal no AECI

O artista plástico Leonel Moura foi escolhido para representar Portugal na conferência da abertura oficial do Ano Europeu da Criatividade e Inovação (AECI), que terá lugar em Praga, no dia 07 de Janeiro de 2009.

De acordo com o gabinete de Carlos Zorrinho, coordenador do AECI em Portugal e do Plano Tecnológico e da Estratégia de Lisboa, a entidade escolheu um artista porque pretende que o foco deste ano seja a indústria criativa, nomeadamente a inovação nas artes.

No dia 7 de Janeiro, em Praga, no âmbito da Presidência Checa da UE, cada país será representado na conferência de abertura do AECI por uma personalidade cujo trabalho seja inspirador da atitude criativa e inovadora com que a Europa pretende enfrentar os desafios do futuro.

Leonel Moura, 59 anos, foi escolhido para representar Portugal porque «ao longo do seu percurso criativo e inovador, tem combinado diferentes abordagens artísticas com a inteligência artificial e a robótica, desenvolvendo entre outros, conceitos como o RAP (Robotic Action Painter) e o Robotarium (Zoo de Robôs), com elevado reconhecimento nacional e internacional», justifica o gabinete.

Carlos Zorrinho considera que a participação de Leonel Moura «dará um forte contributo para abrir novas perspectivas na interligação entre a arte e a ciência, posicionando Portugal como um País que se assume na fronteira da criatividade e da inovação enquanto gerador de valor e desenvolvimento sustentado».

Desde os anos 90 que Leonel Moura se dedica à bioarte, com especial interesse na área da robótica, criando robôs artistas, um deles colocado no início de 2007 na nova Sala da Humanidade do Museu de História Natural de Nova Iorque, nos Estados Unidos. O artista defende a tese de que os robôs são uma nova espécie de vida com a qual começamos a partilhar o planeta, «com todas as implicações, positivas e negativas, que daí advêm».

Leonel Moura acredita que «a robótica permite, entre outras coisas, superar o paradigma esgotado da chamada arte contemporânea», que a seu ver tem sofrido um «processo de erosão conceptual, concentrando-se num forte subjectivismo individualista, legitimado por efeitos de mercado não muito distintos dos processos de promoção das restantes mercadorias».



Diário Digital / Lusa
 
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