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Lancaster: a cidade que vai liderar a energia solar global
Há dois anos, Rex Parris, mayor de Lancaster, na Califórnia, Estados Unidos, decidiu aproveitar o sol da região para tornar a sua cidade na capital solar “do mundo” – segundo as palavras do próprio. Depois de reconsiderar, alterou o objectivo – capital solar “do universo”.
O objectivo é que Lancaster se torne a primeira cidade a produzir mais electricidade a partir da luz solar do que aquela que consome diariamente. Isto significa que telhados, campos e parques de estacionamento têm de ser cobertos por painéis solares.
Para isso, exigiu-se que quase todas as novas casas construídas fossem equipadas com painéis ou com subdivisões que produzam um quilowatt de energia solar por casa. A gigante da construção KB Home foi recrutada para implementar esta visão, dada a resistência global da indústria de energia solar.
Esta medida fez com que a cidade triplicasse o número de instalações de energia solar nas suas casas só nos últimos 18 meses, avança o The New York Times.
A ambição da cidade pela auto-suficiência pode exceder a de outras vizinhas, mas o estado da Califórnia há muito abraçou esta tecnologia. Cidades como San Diego e municípios como Sonoma têm sido assertivos no que diz respeito à conversão de luz solar em electricidade.
Mas por todo o país a energia fotovoltaica está cada vez mais a ser adoptada, à medida que os preços dos painéis baixam. A capacidade de geração fotovoltaica cresceu 76% em 2012 e mais de 40% da capacidade solar de 7.700 megawatts dos Estados Unidos foi aproveitada no ano passado.
Enquanto o sol do deserto na Califórnia e Arizona ajudou a colocar estes estados no topo dos rankings nacionais de energia solar, as cidades das regiões mais nubladas também estão a investir na tecnologia. Napoleon, no Ohio, por exemplo, usufrui de 14 megawatts de energia solar local.
Mas abraçar a energia solar não é apenas uma questão de custos de electricidade; é também de empregos.
Lancaster tem sido duramente atingida pela crise imobiliária e pela recessão. A taxa de desemprego é de 15,5% e as receitas municipais têm diminuído. O mayor percebeu que a energia solar pode significar menos gastos públicos e mais postos de trabalho privados.
“Nós queremos tornar Lancaster no centro das tecnologias renováveis”, diz Parris. Os empresários têm então de saber que, perante a ideia de criar energia sem emissão de carbono, o governo local “vai mover montanhas por eles”. E é assim que conseguir uma licença para uma instalação solar, segundo o mayor, se torna numa simples tarefa que leva apenas 15 minutos.
Parris defende que o aquecimento global acabará por levar outras pessoas a perceber que a energia renovável gerada localmente pode fornecer uma rede de segurança à medida que os custos para controlar a temperatura das casas disparam.
Há dois anos, Rex Parris, mayor de Lancaster, na Califórnia, Estados Unidos, decidiu aproveitar o sol da região para tornar a sua cidade na capital solar “do mundo” – segundo as palavras do próprio. Depois de reconsiderar, alterou o objectivo – capital solar “do universo”.
O objectivo é que Lancaster se torne a primeira cidade a produzir mais electricidade a partir da luz solar do que aquela que consome diariamente. Isto significa que telhados, campos e parques de estacionamento têm de ser cobertos por painéis solares.
Para isso, exigiu-se que quase todas as novas casas construídas fossem equipadas com painéis ou com subdivisões que produzam um quilowatt de energia solar por casa. A gigante da construção KB Home foi recrutada para implementar esta visão, dada a resistência global da indústria de energia solar.
Esta medida fez com que a cidade triplicasse o número de instalações de energia solar nas suas casas só nos últimos 18 meses, avança o The New York Times.
A ambição da cidade pela auto-suficiência pode exceder a de outras vizinhas, mas o estado da Califórnia há muito abraçou esta tecnologia. Cidades como San Diego e municípios como Sonoma têm sido assertivos no que diz respeito à conversão de luz solar em electricidade.
Mas por todo o país a energia fotovoltaica está cada vez mais a ser adoptada, à medida que os preços dos painéis baixam. A capacidade de geração fotovoltaica cresceu 76% em 2012 e mais de 40% da capacidade solar de 7.700 megawatts dos Estados Unidos foi aproveitada no ano passado.
Enquanto o sol do deserto na Califórnia e Arizona ajudou a colocar estes estados no topo dos rankings nacionais de energia solar, as cidades das regiões mais nubladas também estão a investir na tecnologia. Napoleon, no Ohio, por exemplo, usufrui de 14 megawatts de energia solar local.
Mas abraçar a energia solar não é apenas uma questão de custos de electricidade; é também de empregos.
Lancaster tem sido duramente atingida pela crise imobiliária e pela recessão. A taxa de desemprego é de 15,5% e as receitas municipais têm diminuído. O mayor percebeu que a energia solar pode significar menos gastos públicos e mais postos de trabalho privados.
“Nós queremos tornar Lancaster no centro das tecnologias renováveis”, diz Parris. Os empresários têm então de saber que, perante a ideia de criar energia sem emissão de carbono, o governo local “vai mover montanhas por eles”. E é assim que conseguir uma licença para uma instalação solar, segundo o mayor, se torna numa simples tarefa que leva apenas 15 minutos.
Parris defende que o aquecimento global acabará por levar outras pessoas a perceber que a energia renovável gerada localmente pode fornecer uma rede de segurança à medida que os custos para controlar a temperatura das casas disparam.
Greensavers