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Kamala e Trump apostam tudo nos ‘swing states’
Na reta final da campanha, candidatos apostam tudo nos sete estados que vão decidir quem será o próximo Presidente dos EUA.
A pouco mais de 48 horas das eleições, Kamala Harris e Donald Trump têm percorrido incansavelmente o pequeno punhado de estados que vão decidir quem será o próximo Presidente dos EUA, num derradeiro esforço para convencer os eleitores ainda indecisos numa altura em que as sondagens indicam que poucas centenas de votos podem fazer toda a diferença.
Nestas eleições são sete os chamados ‘swing states’ - Pensilvânia, Georgia, Nevada, Carolina do Norte, Michigan, Arizona e Wisconsin - e, pelo quarto dia consecutivo, Harris e Trump escolheram fazer campanha no mesmo dia no mesmo estado, desta feita a Carolina do Norte, depois de já terem estado ‘juntos’ no Nevada, no Wisconsin e outra vez na Carolina do Norte esta semana. Com 16 votos no Colégio Eleitoral, a Carolina do Norte é, a par da Georgia, o segundo maior ‘prémio’ dos ‘swing states’, só atrás da Pensilvânia, que elege 19 delegados, e Trump lidera as sondagens por 1,3%.
Na véspera, Harris prometeu no Wisconsin procurar consensos e ouvir os adversários. “Ao contrário de Trump, não julgo que as pessoas que não concordam comigo são inimigos. Ele quer prendê-los, eu quero sentar-me à mesma mesa com eles”, afirmou.
Já Trump insistiu nos ataques ao “baixo QI” da opositora e aos imigrantes ilegais. “Os nossos empregos estão a ser roubados por imigrantes que entram ilegalmente no país, e muitos deles são criminosos, e alguns são assassinos”, acusou.
Atraso na contagem
O condado de Warren, no Michigan, decidiu só contar os votos por correio após as eleições, o que poderá provocar atrasos significativos na publicação dos resultados finais, e os democratas temem que Trump reclame a vitória com base nos resultados parciais.
Alegações de fraude antecipam contestação
Nos últimos dias, Donald Trump e a campanha republicana intensificaram as alegações de fraude na Pensilvânia e noutros estados cruciais, lançando as bases para uma possível contestação dos resultados em caso de derrota. A maior parte das denúncias estão relacionadas com a inscrição irregular de eleitores, principalmente imigrantes, mas também tem havido denúncias de adulterações de votos e irregularidades no voto postal.
Além disso, têm-se multiplicado as sondagens realizadas por institutos próximos do candidato republicano que apontam para uma vitória confortável do candidato, não suportadas por outras sondagens independentes, no que poderá ser uma estratégia deliberada para lançar dúvidas sobre o resultado final. A juntar a tudo isto, estarão em curso campanhas de desinformação em massa.
No sábado o FBI veio desmentir a autenticidade de um vídeo que circulou amplamente nas redes sociais e que alegava que as autoridades tinham desmantelado três grupos ligados à campanha de Harris que estariam a tentar viciar a contagem dos votos.
“As tentativas de enganar o público com notícias falsas sobre operações do FBI visam minar a confiança no processo democrático e o sistema eleitoral”, afirmou aquela polícia federal.
Ingerência russa
O FBI revelou no sábado que um vídeo amplamente partilhado pelos apoiantes de Trump e que supostamente mostra “imigrantes haitianos” a alegarem que votaram “várias vezes” em Kamala é propaganda russa e os homens que aparecem nas imagens são atores pagos.
Correio da Manhã
Na reta final da campanha, candidatos apostam tudo nos sete estados que vão decidir quem será o próximo Presidente dos EUA.
A pouco mais de 48 horas das eleições, Kamala Harris e Donald Trump têm percorrido incansavelmente o pequeno punhado de estados que vão decidir quem será o próximo Presidente dos EUA, num derradeiro esforço para convencer os eleitores ainda indecisos numa altura em que as sondagens indicam que poucas centenas de votos podem fazer toda a diferença.
Nestas eleições são sete os chamados ‘swing states’ - Pensilvânia, Georgia, Nevada, Carolina do Norte, Michigan, Arizona e Wisconsin - e, pelo quarto dia consecutivo, Harris e Trump escolheram fazer campanha no mesmo dia no mesmo estado, desta feita a Carolina do Norte, depois de já terem estado ‘juntos’ no Nevada, no Wisconsin e outra vez na Carolina do Norte esta semana. Com 16 votos no Colégio Eleitoral, a Carolina do Norte é, a par da Georgia, o segundo maior ‘prémio’ dos ‘swing states’, só atrás da Pensilvânia, que elege 19 delegados, e Trump lidera as sondagens por 1,3%.
Na véspera, Harris prometeu no Wisconsin procurar consensos e ouvir os adversários. “Ao contrário de Trump, não julgo que as pessoas que não concordam comigo são inimigos. Ele quer prendê-los, eu quero sentar-me à mesma mesa com eles”, afirmou.
Já Trump insistiu nos ataques ao “baixo QI” da opositora e aos imigrantes ilegais. “Os nossos empregos estão a ser roubados por imigrantes que entram ilegalmente no país, e muitos deles são criminosos, e alguns são assassinos”, acusou.
Atraso na contagem
O condado de Warren, no Michigan, decidiu só contar os votos por correio após as eleições, o que poderá provocar atrasos significativos na publicação dos resultados finais, e os democratas temem que Trump reclame a vitória com base nos resultados parciais.
Alegações de fraude antecipam contestação
Nos últimos dias, Donald Trump e a campanha republicana intensificaram as alegações de fraude na Pensilvânia e noutros estados cruciais, lançando as bases para uma possível contestação dos resultados em caso de derrota. A maior parte das denúncias estão relacionadas com a inscrição irregular de eleitores, principalmente imigrantes, mas também tem havido denúncias de adulterações de votos e irregularidades no voto postal.
Além disso, têm-se multiplicado as sondagens realizadas por institutos próximos do candidato republicano que apontam para uma vitória confortável do candidato, não suportadas por outras sondagens independentes, no que poderá ser uma estratégia deliberada para lançar dúvidas sobre o resultado final. A juntar a tudo isto, estarão em curso campanhas de desinformação em massa.
No sábado o FBI veio desmentir a autenticidade de um vídeo que circulou amplamente nas redes sociais e que alegava que as autoridades tinham desmantelado três grupos ligados à campanha de Harris que estariam a tentar viciar a contagem dos votos.
“As tentativas de enganar o público com notícias falsas sobre operações do FBI visam minar a confiança no processo democrático e o sistema eleitoral”, afirmou aquela polícia federal.
Ingerência russa
O FBI revelou no sábado que um vídeo amplamente partilhado pelos apoiantes de Trump e que supostamente mostra “imigrantes haitianos” a alegarem que votaram “várias vezes” em Kamala é propaganda russa e os homens que aparecem nas imagens são atores pagos.
Correio da Manhã