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Juíza moçambicana atacada por agente da Polícia em Maputo
Associação Moçambicana de Juízes avançou que agente apontou uma arma "contra a cabeça da magistrada num tom totalmente ameaçador".
A Associação Moçambicana de Juízes (AMJ) denunciou esta sexta-feira um "ataque à integridade física e psicológica" a uma magistrada por parte de um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), caso ocorrido esta semana em Maputo.
Em comunicado, a AJM refere que o caso deu-se na tarde de 25 de setembro, nas imediações do Hospital Psiquiátrico de Infulene, na capital moçambicana, envolvendo a juíza Angélica Mutisse, abordada por um agente daquela corporação "devidamente fardado, visivelmente embriagado, que exigiu que a magistrada parasse a viatura".
"De seguida, exigiu a entrega dos documentos e ainda que a meritíssima abrisse o porta-malas da viatura. O agente era, na ocasião, portador de uma arma, aparentemente fora das usadas pela corporação, apontada contra a cabeça da magistrada num tom totalmente ameaçador", descreve a associação.
Acrescenta que estes atos "só terminaram quando a magistrada se refugiou para o interior do hospital", tendo, "com o apoio de outros membros da PRM, em serviço no local", sido "possível a detenção daquele agente".
"Este ato macabro não atenta somente a magistrada em causa, mas a todo o sistema judiciário, no geral. Mais ainda, demonstra a vulnerabilidade a que esta classe de profissionais está sujeita, não somente no exercício das suas funções, mas também, na sua vida privada", acusa a AJM.
No comunicado, a associação "repudia veementemente este atentado macabro contra o seu membro" e "encoraja a todas as forças vivas da nação moçambicana que continuem a combater este e outros atos que atentem à segurança das pessoas e seus bens".
Correio da Manhã
Associação Moçambicana de Juízes avançou que agente apontou uma arma "contra a cabeça da magistrada num tom totalmente ameaçador".
A Associação Moçambicana de Juízes (AMJ) denunciou esta sexta-feira um "ataque à integridade física e psicológica" a uma magistrada por parte de um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM), caso ocorrido esta semana em Maputo.
Em comunicado, a AJM refere que o caso deu-se na tarde de 25 de setembro, nas imediações do Hospital Psiquiátrico de Infulene, na capital moçambicana, envolvendo a juíza Angélica Mutisse, abordada por um agente daquela corporação "devidamente fardado, visivelmente embriagado, que exigiu que a magistrada parasse a viatura".
"De seguida, exigiu a entrega dos documentos e ainda que a meritíssima abrisse o porta-malas da viatura. O agente era, na ocasião, portador de uma arma, aparentemente fora das usadas pela corporação, apontada contra a cabeça da magistrada num tom totalmente ameaçador", descreve a associação.
Acrescenta que estes atos "só terminaram quando a magistrada se refugiou para o interior do hospital", tendo, "com o apoio de outros membros da PRM, em serviço no local", sido "possível a detenção daquele agente".
"Este ato macabro não atenta somente a magistrada em causa, mas a todo o sistema judiciário, no geral. Mais ainda, demonstra a vulnerabilidade a que esta classe de profissionais está sujeita, não somente no exercício das suas funções, mas também, na sua vida privada", acusa a AJM.
No comunicado, a associação "repudia veementemente este atentado macabro contra o seu membro" e "encoraja a todas as forças vivas da nação moçambicana que continuem a combater este e outros atos que atentem à segurança das pessoas e seus bens".
Correio da Manhã