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Invisual escravizado e agredido durante sete anos
Um invisual foi obrigado a mendigar e foi agredido quando não conseguia dinheiro, em crimes que se prolongaram por sete anos e que o Ministério Público (MP) imputa a cinco pessoas residentes num acampamento da zona do Freixo, Porto.
Segundo a acusação, António Santos, mais conhecido como Tó Quim, 46 anos, invisual desde os 20 anos, foi também obrigado a trabalhar numa sucata, sem remuneração, privado esporadicamente de alimentação e fechado a cadeado nos períodos nocturnos.
Os cinco arguidos estão acusados pelo MP da prática reiterada dos crimes de escravidão e maus-tratos, prevendo-se que o seu julgamento comece hoje de tarde no Tribunal de São João Novo.
A escravização do invisual foi descoberta pelas autoridades em Maio de 2004, na sequência de uma denúncia sobre o sequestro de Tó Quim, na Rua do Heroísmo, no Porto, por três das cinco pessoas que vieram a ser constituídas arguidas.
As autoridades apuraram depois que Tó Quim já tinha sido sequestrado, uma primeira vez, na década de 90, na Figueira da Foz, localidade onde residia com uma irmã.
O MP sustenta que os arguidos arquitectaram um plano para auferir proventos económicos à custa do invisual.
Nos períodos em que o ofendido esteve retido, os seus movimentos eram sempre controlados e, à noite, era fechado a cadeado num barraco em madeira.
Aproveitando a sua incapacidade, colocavam-no a pedir esmola em vários locais do Porto, Mira e Nazaré, em cruzamentos com semáforos, sempre controlado à distância.
Retiravam-lhe todo o dinheiro que mendigava.
Às vezes, punham-no a trabalhar numa sucata junto ao acampamento onde moravam no Freixo, nos limites dos concelhos do Porto e Gondomar.
Aí, obrigavam-no a desmontar electrodomésticos e veículos e, se se escusasse, não lhe davam alimentação.
O MP assegura que chegaram a retirar-lhe o pão que lhe tinham dado, atirando o alimento aos animais.
A acusação regista também várias agressões ao arguido e assegura que nunca lhe pagaram nada pelo trabalho na sucata.
Fonte:Lusa
Um invisual foi obrigado a mendigar e foi agredido quando não conseguia dinheiro, em crimes que se prolongaram por sete anos e que o Ministério Público (MP) imputa a cinco pessoas residentes num acampamento da zona do Freixo, Porto.
Segundo a acusação, António Santos, mais conhecido como Tó Quim, 46 anos, invisual desde os 20 anos, foi também obrigado a trabalhar numa sucata, sem remuneração, privado esporadicamente de alimentação e fechado a cadeado nos períodos nocturnos.
Os cinco arguidos estão acusados pelo MP da prática reiterada dos crimes de escravidão e maus-tratos, prevendo-se que o seu julgamento comece hoje de tarde no Tribunal de São João Novo.
A escravização do invisual foi descoberta pelas autoridades em Maio de 2004, na sequência de uma denúncia sobre o sequestro de Tó Quim, na Rua do Heroísmo, no Porto, por três das cinco pessoas que vieram a ser constituídas arguidas.
As autoridades apuraram depois que Tó Quim já tinha sido sequestrado, uma primeira vez, na década de 90, na Figueira da Foz, localidade onde residia com uma irmã.
O MP sustenta que os arguidos arquitectaram um plano para auferir proventos económicos à custa do invisual.
Nos períodos em que o ofendido esteve retido, os seus movimentos eram sempre controlados e, à noite, era fechado a cadeado num barraco em madeira.
Aproveitando a sua incapacidade, colocavam-no a pedir esmola em vários locais do Porto, Mira e Nazaré, em cruzamentos com semáforos, sempre controlado à distância.
Retiravam-lhe todo o dinheiro que mendigava.
Às vezes, punham-no a trabalhar numa sucata junto ao acampamento onde moravam no Freixo, nos limites dos concelhos do Porto e Gondomar.
Aí, obrigavam-no a desmontar electrodomésticos e veículos e, se se escusasse, não lhe davam alimentação.
O MP assegura que chegaram a retirar-lhe o pão que lhe tinham dado, atirando o alimento aos animais.
A acusação regista também várias agressões ao arguido e assegura que nunca lhe pagaram nada pelo trabalho na sucata.
Fonte:Lusa