As plantas tropicais são, em média, mais altas do que as espécies das zonas temperadas, revela hoje uma equipa de cientistas depois de ter reavaliado, pela primeira vez, a dimensão e localização de 7084 espécies.
Segundo estes investigadores, as espécies que crescem no equador são, em média, cerca de 30 vezes mais altas do que as espécies de latitudes mais elevadas.
De acordo com este padrão global de altura das plantas, os níveis de precipitação têm uma influência maior do que a temperatura ou ainda a fertilidade do solo.
“Poderia parecer óbvio que as plantas mais altas estão nos trópicos. Ao fim de contas, todas as florestas tropicais são maiores do que as plantas da tundra do Árctico”, contou a coordenadora do estudo Angela Moles, da Universidade de New South Wales, em Sidney, Austrália, à BBC online.
“Contudo, existem muitos ecossistemas tropicais que são dominados por plantas mais pequenas, como as savanas, e muitos ecossistemas de latitudes elevadas dominados por espécies muito altas, como as florestas boreais”, acrescentou. Além disso, as plantas mais altas do planeta não crescem nos trópicos mas sim na Califórnia e na Austrália, por exemplo.
O facto é que até ao momento ninguém tinha quantificado as diferenças na dimensão das plantas do planeta, factor que afecta a variedade faunística dos ecossistemas.
Para chegar às suas conclusões, a equipa de cientistas australianos e norte-americanos recolheu mais de 32 mil registos de plantas por todo o mundo. À medida que nos afastamos dos trópicos, as espécies vão diminuindo de tamanho. Mas nem por isso isto acontece de forma gradual. “Há uma zona na fronteira dos trópicos onde a altura das plantas de repente cai”, acrescentou Moles à BBC.
Os investigadores ficaram surpreendidos por concluir ainda que há uma escassez de plantas muito baixas em ambientes muito quentes, húmidas e produtivos, como as florestas tropicais. “Pensávamos que não haveria plantas altas nos ecossistemas muito frios ou muito secos mas que existiriam plantas baixas um pouco em todo o lado”, disse Moles. “Não tínhamos previsto isto. Mas parece que estes ecossistemas altamente produtivos são tão escuros ao nível do solo que não existem muitas espécies que possam viver lá”.
Segundo estes investigadores, as espécies que crescem no equador são, em média, cerca de 30 vezes mais altas do que as espécies de latitudes mais elevadas.
De acordo com este padrão global de altura das plantas, os níveis de precipitação têm uma influência maior do que a temperatura ou ainda a fertilidade do solo.
“Poderia parecer óbvio que as plantas mais altas estão nos trópicos. Ao fim de contas, todas as florestas tropicais são maiores do que as plantas da tundra do Árctico”, contou a coordenadora do estudo Angela Moles, da Universidade de New South Wales, em Sidney, Austrália, à BBC online.
“Contudo, existem muitos ecossistemas tropicais que são dominados por plantas mais pequenas, como as savanas, e muitos ecossistemas de latitudes elevadas dominados por espécies muito altas, como as florestas boreais”, acrescentou. Além disso, as plantas mais altas do planeta não crescem nos trópicos mas sim na Califórnia e na Austrália, por exemplo.
O facto é que até ao momento ninguém tinha quantificado as diferenças na dimensão das plantas do planeta, factor que afecta a variedade faunística dos ecossistemas.
Para chegar às suas conclusões, a equipa de cientistas australianos e norte-americanos recolheu mais de 32 mil registos de plantas por todo o mundo. À medida que nos afastamos dos trópicos, as espécies vão diminuindo de tamanho. Mas nem por isso isto acontece de forma gradual. “Há uma zona na fronteira dos trópicos onde a altura das plantas de repente cai”, acrescentou Moles à BBC.
Os investigadores ficaram surpreendidos por concluir ainda que há uma escassez de plantas muito baixas em ambientes muito quentes, húmidas e produtivos, como as florestas tropicais. “Pensávamos que não haveria plantas altas nos ecossistemas muito frios ou muito secos mas que existiriam plantas baixas um pouco em todo o lado”, disse Moles. “Não tínhamos previsto isto. Mas parece que estes ecossistemas altamente produtivos são tão escuros ao nível do solo que não existem muitas espécies que possam viver lá”.